Esta burra torta trota
O Dia Internacional do Trava-línguas é celebrado no 2º domingo de novembro.
ESTA BURRA TORTA
Esta burra torta trota,
trota, trota a burra torta,
trinca a murta, a murta brota,
brota a murta ao pé da porta.
Os trava-línguas podem ser utilizados como jogo entre amigos e ter um papel interessante no contexto das AEC, desenvolvendo as noções de ritmo e de andamento, e contribuindo para a vivência de cânones rítmicos. Também pode ser interessantes na utilização rítmica de certas consoantes.
Há trava-línguas bastante acessíveis, como “A Graça disse à Graça uma graça que não teve graça”. Este, por exemplo, joga com o diferente sentido das palavras, e permite explorar outros aspetos da Língua Portuguesa. Além disso, permite a acumulação progressiva, supressão ou substituição de vocábulos.
Há trava-línguas que são muito difíceis para os próprios adultos, e a sua prática pode ajudá-los também a melhorar a dicção.
A temática, em certos casos, pode ser seleccionada de acordo com a época do ano, como “Descasca a castanha”, para o Outono e o São Martinho, ou “Um ninho de mafagafos” para a Primavera.
Destrava a Língua pretende contribuir para o gosto da Música e da musicalidade, da Língua e da Leitura.
(António José Ferreira)
SUGESTÕES PEDAGÓGICAS
O professor começa por dizer e ensinar o trava-línguas às crianças, num andamento lento, para que ele próprio não tropece.
A primeira criança a dizer tudo sem erros, tem direito a trotar pela sala e a dar um pequeno “coice” a alguém, com jeito, dizendo “Ih oh!”. Assim se aliam o trava-línguas à onomatopeia, ao jogo e à dramatização.
O professor vai progressivamente dizendo o texto em andamentos menos lentos, até as crianças conseguirem dizê-lo de modo confortável. Uma criança mais competente pode acompanhar com um reco-reco.
Quando a turma conseguir dizê.lo sem a ajuda do professor, este diz o primeiro verso em ostinato enquanto as crianças dizem todo o trava-lónguas, mantendo a pulsação.
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