Tag Archive for: OSA

Copos para jogos

I. Cuido da alimentação

A atividade promove alimentação saudável, competências vocais e coordenação motora.

Oiça aqui a melodia em MIDI.

Cuida sempre da alimentação.
Doces? Com moderação.
Aos salgados, tu dizes que não:
Fazem mal ao coração.

Come sopa de couve ou feijão, de espinafre ou agrião. Come coco, laranja, mamão, Melancia e melão.

Musicatividades

1. O adulto diz dois versos de cada vez, em andamento moderado, e a criança repete.

2. Diz uma quadra toda e a criança repete.

Acompanham com a ponta dos dedos da mão direita (exceto polegar) na beira da mesa e, em simultâneo o pé direito no chão; alternando com mão esquerda/pé esquerdo da mesma forma.

II. Bebo um copo

A atividade pode realizar-se tanto em casa como na escola. Pode fazer-se com um copo de plástico, ou uma tampa reciclada de amaciador da roupa. Promove a coordenação motora e competências nas áreas do Português e da Música.

Oiça aqui a melodia em MIDI.

Bebo um copo,
Bebo outro.
Está calor,
Sabe-me a pouco.

Musicatividades

1. Criança e adulto (ou duas crianças) estão sentadas à mesa. Um deles tem à sua frente um pequeno copo. (Ao início, é mais simples fazerem com um só copo).

2. Um agarra e passa, o outro agarra e passa, de forma regular, mecânica, sem perder a pulsação, sempre na mesma velocidade (andamento). Primeiro, aprendem a passar. Para ajudar, o adulto diz: agarra e passa, gar pas.

3. Depois dizem as rimas. O adulto reforça que beber água faz bem à saúde. Quando a criança já consegue dizer (ou cantar) o texto e passar corretamente o copo, juntam-se as duas atividades. Conheça AQUI os produtos Meloteca!

III. Um, dois, feijão com arroz

A atividade desenvolve competências vocais, rítmicas, linguísticas e matemáticas.

Oiça aqui a melodia em MIDI.

Um, dois,
feijão com arroz.

Três, quatro,
salmão para o prato.

Cinco, seis,
bem comem os reis.

Sete, oito,
comemos biscoito.

Nove, dez,
tomamos cafés.

Musicatividades

1. O adulto diz cada dueto e a criança repete.

2. O adulto diz os números (um, dois, por exemplo) e a criança responde com a rima respetiva.

3. Depois dizem a lengalenga completa.

4. Praticam a percussão na mesa, com 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 dedos na beira da mesa.

5. Criança e adulto estão sentados à mesa à uma distância adequada para percutirem com os dedos na beira da mesa.

6. De acordo com a lengalenga, percutem com 1, 2 dedos; depois 3, 4; depois 5, 6; depois 7, 8; depois 9, 10 dedos, completando com todos os dedos.

[ António José Ferreira ]

Copos para jogos

Copos para jogos em família ou na escola

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Crianças acenando

Ser educado e atencioso

Em contexto de pandemia e para além dela, as atividades desta página em desenvolvimento podem ser feitas em casa com crianças portadoras de NEE, mas poderão ser utilizadas também em educação pré-escolar e mesmo no 1º e 2º anos de escolaridade em AEC.

A gentileza gera gentileza, cria bom ambiente, promove o bem-estar e contribui para a saúde mental. Ela é, por isso, muito importante para a boa convivência social. Saudar, dizer “bom dia” ou “boa tarde” de forma cordial, contribui para a felicidade, incluindo as crianças com necessidades especiais.

Na escola em contexto de UAEM, as rotinas dão previsibilidade e segurança. A música pode dar uma ótima ajuda nesse sentido, começando com uma “canção do olá” e terminando com a “canção do adeus”, por exemplo.

A família desempenha um papel insubstituível na assimilação de práticas de gentileza. Nesta atividade, o adulto nomeia e saúda a criança com voz e gesto e ela responde à saudação, na medida das suas possibilidades. Em famílias com crianças NEE, o toque, a brincadeira e o humor poderão ocupar um papel muito importante.

Saudação

Oiça em formato MIDI.

Bom dia, ó Joana,
é bom estarmos lado a lado!
Com a música, o dia
fica bem mais animado.

O adulto diz a quadra e tenta cantar com a melodia, ou dizer à maneira de poesia ritmada (RAP), com palmas, ou pés no chão, ou movendo ritmicamente a mão da criança. E improvisa ou utiliza outras rimas:

Bom dia, ó Gonçalo,
é bom ‘star à tua beira.
Hoje é dia de tocarmos
porque é segunda-feira.

Tratando-se de crianças que não falam, ou que têm um vocabulário muito reduzido, as expressões faciais do adulto, o desafio é maior. Proporcionará movimento, usará criativamente a voz, e usará contrastes e diversos andamentos. Quando a criança não bate palmas sozinha mas consegue percutir com uma das mãos, por exemplo, pode bater na palma do adulto ou num tupperware.

O dia da semana

Oiça em formato MIDI.

Há crianças que têm dificuldades em dizer ou não dizem mesmo o dia da semana. Adaptando-se às circunstâncias, o adulto canta depois de ouvir o MIDI. E brincam com o “Yeah”, que pode ser acompanhado de um gesto com a mão e de uma expressão facial.

É segunda-feira! Yeah!
Estou à tua beira! Yeah!
Hoje tenho música e danço,
depois vou p’ra a brincadeira. Yeah!

Esta é uma adaptação da canção de Boss AC, tendo em conta as características das crianças com necessidades especiais. Despois de cantar, as crianças podem dizer expressivamente o texto, se possível, ou realçar algumas palavras, como “yeah”, “música”, “danço”, “brincadeira”.

Ritmo com o corpo

Oiça em formato MIDI.

A adaptação de uma canção dos brasileiros Rionegro e Solimões nasceu da sugestão de uma criança em Unidade de Apoio Especializado à Multideficiência.

É na sola da bota,
é na palma da mão. (bis)
Põe na cara um sorriso,
diz adeus à solidão. (bis)

É na sola da bota,
é na palma da mão. (bis)
Faz do corpo um instrumento
que tem mais animação. (bis)

É na sola da bota,
é na palma da mão. (bis)
Pisca o olho e acena,
dá um abraço, amigão! (bis)

Professor e alunos realçam em cada estrofe o ritmo com o pé, as palmas, o sorriso, o adeus, o vir, o abraço.

António José Ferreira

Crianças acenando

Crianças acenando

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Limão
As “Canções para Sentir” nasceram em contexto de pandemia para famílias com crianças portadoras de deficiência. Propõem atividades originais e acessíveis que podem melhorar o bem-estar dos educandos, promover o desenvolvimento e fomentar as relações entre pais e filhos. Podem ser realizadas com crianças sem NEE, tanto em casa como na escola, nº 1º Ciclo e Jardim de Infância.

Nas crianças com (multi)deficiência, tal como nos bebés, o tato e o olfato devem ser muito valorizados. Os familiares e educadores devem ter em conta as portas de acesso ao mundo de que a criança dispõe. Se a criança não tem visão, se não ouve, se não fala, o adulto tem um desafio pela frente no sentido de valorizar as capacidades da criança.

Dá-me

Esta canção pode ser recitada de forma teatral e criativa, ou com duas notas. Se a criança entender as palavras, mesmo que não acompanhe o texto, pode vocalizar; ou bater palmas; ou percutir com uma colher de pau num tupperware.

O adulto favorece a fruição do abraço, do beijinho, da mão e do toque.

Oiça a melodia AQUI.

Dá-me,
dá-me um abraço,
forte como um laço,
forte como um laço.
Um abraço!

Dá-me,
dá-me um beijinho,
cheio de carinho,
cheio de carinho.
Um beijinho!

Dá-me,
dá-me a tua mão,
sente o coração,
sente o coração.
Tua mão!

Dá-me,
dá-me uma bola,
p’ra jogar na escola,
p’ra jogar na escola.
Uma bola!

Antonio José Ferreira

Limão

Para crianças com certas deficiências, é especialmente importante envolver na música sentidos que a ela muitas vezes não estão ligados.

Seja verde ou amarelo,
que bem cheira o limão.
Se o agarro fica logo
perfumada a minha mão.

António José Ferreira

Oiça a melodia em MIDI.

O adulto entrega à criança um limão e ela experimenta o limão, a cor, forma, a textura (rugosidade), o cheiro, conforme as suas capacidades. Aproveita a oportunidade para cheirar a mão da criança, colocar a mão na sua face, criando momentos de brincadeira e bem-estar.

Se a criança fala, repete os versos, um de cada vez; em seguida, dois a dois; finalmente os quatro versos. Neste caso, improvisam como se cantassem em teatro musical. Se a criança não fala, o adulto proporciona à criança experiências auditivas, tácteis e olfativas.

Mãos bem lavadas

Molha as mãos, molha as mãos,
Bem molhadas, bem molhadas.
Esfrega as tuas mãos, esfrega as tuas mãos,
bem esfregadas, bem esfregadas.

Com a música de “Frère Jacques” , o adulto canta o texto com andamentos e timbres diferentes. Depois lava bem as mãos da criança com sabão durante 40 segundos, envolvendo os sentidos, enquanto improvisa sobre a canção.

Oiça a melodia AQUI.

Rosas

Seja branca ou vermelha,
é a rosa a minha flor.
Tem espinhos, tem perfume,
vou dar-te uma, meu amor.

Amarela ou cor de rosa,
é a minha flor preferida.
Uma é para a minha avó,
outra para a mãe querida.

António José Ferreira

Oiça a melodia AQUI.

O adulto colhe uma rosa, se possível, com a criança, sentindo o perfume, vendo se há algum inseto, verificando os botões e as flores abertas, o caules espinhoso e as folhas. Se aplicável, a criança diz um verso, ou dois, depois quatro. Cantam com uma melodia conhecida como “As pombinhas da Cat’rina”. Se a criança não fala, o adulto recita e canta em andamentos e com timbres diferentes fazendo sentir à criança a cor, textura e cheiro do botão ou da rosa aberta.

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Criança saltando

1. Noções espaciais e salto

O adulto diz um dueto e a criança repete e faz a ação referida pelo texto.

Dou um salto para a frente,
Que eu já sou competente.

Dou um salto para o lado.
Isto eu tenho treinado.

Dou um salto para o outro,
Que ainda saltei pouco.

Dou um salto à direita:
P’ra crescer é uma receita.

Dou um salto à canguru,
e a seguir vais saltar tu.

Oiça a melodia em MIDI.

O adulto pode improvisar com canto ou recitar como em teatro musical, com acompanhamento de um tambor. Pode repetir cada dueto de modo que a criança preveja o que irá ser pedido.

Além de promover o exercício físico e a coordenação motora, esta atividade desenvolve competências nas áreas do Português e da Matemática.

2. Imitar animais que saltam

Salto eu e saltas tu
Como salta o canguru. (2 v.)

Salta agora ao pé coxinho,
Mais e mais um bocadinho. (2 v.)

Salto eu e saltas tu,
Como salta o cavalo. (2 v.)

Há um troféu para o primeiro.
Quem será que vai ganhá-lo. (2 v.)

Oiça a melodia em MIDI.

A criança está numa linha de partida. Quando o adulto bate uma palma e jogador salta o mais longe possível em direção à linha de chegada. Verifica-se o tempo que demorou com cronómetro. A criança aprende também a cronometrar.

Além de promover o exercício físico e a coordenação motora, esta atividade desenvolve competências na área do Português.

3. A canguru e o filhote

O que tens, ó canguru,
nessa bolsa tão fofinha?
Eu vou levar o meu filho
Que já anda na escolinha.

Diz-me lá, ó canguru:
Vais de carro ou a pé?
Eu cá vou a dar saltinhos
E a brincar com o bebé.

Oiça a melodia em MIDI.

O adulto diz dois versos de cada vez, em andamento moderado, e a crianças repete. Diz uma quadra toda e a criança repete. A criança diz a quadra, com acompanhamento rítmico pelo adulto.

4. Quantos?

No início, o adulto pergunta e a criança responde. Depois invertem-se os papeis.

– Quantos anos viverei?
– Nem tu sabes, nem eu sei!

– Quantos filhos eu terei?
– Nem tu sabes, nem eu sei!

– Quantos cursos eu farei?
– Nem tu sabes, nem eu sei!

– Quantas línguas falarei?
– Nem tu sabes, nem eu sei!

– Quantos carros comprarei?
– Nem tu sabes nem eu sei!

– Quantos jogos ganharei?
– Nem tu sabes, nem eu sei!

– Que instrumentos tocarei?
– Nem tu sabes, nem eu sei!

1, 2, 3, 4, 5…

Oiça a melodia em MIDI.

Além de promover o exercício físico e a coordenação motora, esta atividade desenvolve competências nas áreas do Português e da Matemática.

Concebidos para a família com os seus recursos, pensados para crianças com ou sem necessidades educativas especiais, os “Jogos musicais em casa” podem ser realizados também na escola por técnicos e professores de “Música Adaptada” e “Oficina dos Sons” e “Oficina dos Sons Adaptada”.

António José Ferreira

Criança saltando

Criança saltando

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Copos com som

Brincar Musical NEE” inclui jogos e dinâmicas musicais promotores de desenvolvimento para crianças com dificuldades de aprendizagem e necessidades educativas especiais que frequentam o Ensino Regular. 

Materiais necessários

4 copos, 4 rolhas, colher de pau, tampa circular, bolinha

Plano de sessão

  1. Organização dos materiais
  2. Dizer e jogar um poema de salto
  3. Marcar o ritmo com palmas
  4. Jogo da bola na arena
  5. Representar e tocar um padrão

Instruções

1. Mesmo que não haja em casa instrumentos convencionais, há na cozinha objetos que podem funcionar como instrumentos. Com o seu filho, escolha dois copos com pé. Com uma colher de pau, batam suavemente e vejam se o som é agradável. Depois encham um deles: verificarão que o copo cheio tem um som mais grave. Sobre a mesa da sala, coloque os copos, um à frente do outro de modo que se possa bater facilmente com a colher de pau. Coloque também os outros materiais que vão ser necessários para a sessão.

2. Adulto e criança vão em seguida fazer um jogo de saltos, mas a primeira coisa a fazer será aprender:

Salto eu, saltas tu,
para vermos quem mais salta.
Não sou eu, não és tu,
quem mais salta é o canguru.

Oiça a melodia em MIDI.

A criança aprende o texto e acompanha com gestos. Depois, o adulto diz sozinho batendo palmas em Eu e tu. A criança salta só nessas palavras. Se não se enganar, ganha um jogo. Repete-se até a criança se torne competente.

3. Marca-se intuitivamente o ritmo do texto anterior com palmas, ou de outra forma que a criança pode sugerir.

4. A atividade seguinte supõe uma arena de plástico (tampa reutilizada de balde de azeitonas, ou uma tampa larga circular de um tupperware), e uma pequena bola (como a bola que pode tirar de um desodorizante roll-on gasto. Diz-se ou canta-se o trava-línguas:

Roda a bola,
Roda, rola,
Numa arena
Da escola.

Oiça a melodia em MIDI.

Depois de dizer bem, a criança acompanha percutindo alternadamente nos copos cheio e vazio com colher de pau. Em seguida faz-se um jogo. Coloca-se a bolinha na tampa circular e verificam quanto tempo consegue rodar sem deixar cair ao chão. Pode rodar no sentido dos ponteiros do relógio, ou em sentido contrário. O adulto – ou a criança – cronometra com o telemóvel.

5. Sobre a mesa, há quatro copos. Dentro de cada copo, há uma rolha (que representa uma palma). Criança e adulto percutem: tá tá tá tá (palma, palma, palma, palma). A criança tira a segunda rolha a contar da esquerda, por exemplo, e o adulto bate (palma, silêncio (faz de conta mas não bate), palma, palma), se for o caso. Depois invertem-se os papeis.

Objetivos da Oficina dos Sons Adaptada

A “Oficina dos Sons Adaptada”, implementada no concelho de Gaia, tem por objetivos:

  • “Estimular o sistema sensorial auditivo, tátil e propriocetivo;
  • Desenvolver a motricidade fina;
  • Estimular os processos da perceção, da atenção e da memória;
  • Promover a capacidade de expressão e comunicação;
  • Estimular o desenvolvimento emocional, a conscientização de si mesmo e a espontaneidade;
  • Desenvolver competências de integração em equipa e a comunicação interpessoal;
  • Aumentar a capacidade de autorregulação emocional e a tolerância à frustração (e.g., relaxamento);
  • Promover a autoconfiança e a autoestima;
  • Promover a autonomia nas rotinas do quotidiano;
  • Fomentar o cumprimento de regras e a adesão às convenções sociais.” (Atividades de Enriquecimento Curricular Adaptadas, Departamento de Educação da Câmara Municipal de Gaia, Guia para o/a Técnico/a, 2020)

António José Ferreira

Copos com som

Copos com som

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Missangueira, Lenga 2022

Há muitos anos a divulgar formas de apoio às crianças com dificuldades de aprendizagem, com atraso ou multideficiência, a Lenga/Meloteca disponibiliza propostas de sessão familiar.

Por questões de exequibilidade e igualdade, parto dos seguintes pressupostos:

  • as famílias não têm instrumentos musicais;
  • as famílias têm objetos que, não sendo musicais, possuem potencial que lhes permita funcionar como instrumentos;
  • se valorizarem o corpo e a voz como instrumento primordial, as famílias podem dar um contributo importante para o desenvolvimento das crianças com atraso ou deficiência.

Objetivos da Música Adaptada

A “Oficina da Música Adaptada” tem por objetivos:

  • Estimular o sistema sensorial auditivo, tátil e propriocetivo;
  • Desenvolver a motricidade fina;
  • Estimular os processos da perceção, da atenção e da memória;
  • Promover a capacidade de expressão e comunicação;
  • Estimular o desenvolvimento emocional, a conscientização de si mesmo e a espontaneidade;
  • Desenvolver competências de integração em equipa e a comunicação interpessoal;
  • Aumentar a capacidade de autorregulação emocional e a tolerância à frustração (e.g., relaxamento);
  • Promover a autoconfiança e a autoestima;
  • Promover a autonomia nas rotinas do quotidiano;
  • Fomentar o cumprimento de regras e a adesão às convenções sociais.” (Atividades de Enriquecimento Curricular Adaptadas, Departamento de Educação da Câmara Municipal de Gaia, Guia para o/a Técnico/a, 2020)

Sessão para crianças com deficiência

1. Se possível, antes de começar a atividade, cuide que o espaço esteja organizado e não seja fonte de distrações.

2. Prepare dois objetos de casa que podem funcionar como instrumentos musicais: uma maraca reciclada e uma pequena panela com colher de pau. A maraca pode ser um ovo Kinder ou um frasco, ou qualquer outro recipiente onde pode colocar sementes, contando com a colaboração com a sua criança, se possível.

3. Se houver mais pessoas em casa, transforme com elas este momento num momento especial de música e ternura;

4. Faça à sua maneira um momento de rotina que é feito também na escola (de forma um pouco diferente). Diga, ou cante, improvisando:

Olá boa tarde,
Olá meu querido.
Vamos lá cantar,
que cantar é divertido.

Ou:

“Olá boa tarde,
olá, minha querida.
Vamos lá tocar
que a canção é divertida!

5. Acompanhe a rima com palmas, batendo de diferentes formas, ou com o pé, aproximando-se o mais possível das capacidades da criança.

6. Cante a canção:

Inda dorme, inda dorme,
Frei João, Frei João.
Vá tocar o sino, vá tocar o sino.
Dlim dlim dão. Dlim dlim dlão.

Em “vá tocar o sino”, bata com a colher de pau na panela, ou deixe a criança bater.

7. Improvise com novas frases que podem levar a outros gestos e ações da criança:

“Bate palmas”, “Dá um salto”, “Para a frente” – dizendo o nome da criança:

Bate palmas, bate palmas, ó Miguel, ó Miguel.
Bate, bate palmas, bate, bate palmas,
ó Miguel, ó Miguel.

8. Cante para a criança fazer de conta: “Come a sopa”, “Come a carne”, “Lava os dentes”…

9. Vocalize com sílabas do nome do seu filho: mi, te, ru…

10. Dê tempo à criança para experimentar, ou faça à vez, para reduzir o risco de a criança lançar ao chão.

11. Fale com voz variada mas suave: qualquer que seja o grau de compreensão da criança, uma voz com ternura é música para os ouvidos dela.

António José Ferreira

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Missangueira, Lenga 2022

Missangueira, Lenga 2022

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