Tag Archive for: Música e Ambiente

Búzio

Brincadeiras musicais sobre o mar da autoria de António José Ferreira

Encontrei um lindo búzio

Encontrei um lindo búzio
Que uso para ouvir o mar.
Então sinto-me um marujo
No meu barco a navegar.

MUSICATIVIDADES
1. O professor diz dois versos de cada vez, em andamento moderado, e as crianças repetem.
2. Diz uma quadra toda e a turma repete.
3. Cada criança diz a quadra na sua vez, com acompanhamento rítmico pelo professor; quem não conseguir, nomeia um colega para o acompanhar.

Búzio é o nome comum para vários moluscos marinhos de concha. Esta, colocada junto ao ouvido, proporciona a sensação de ouvir as ondas do mar.

A fazer de búzio, o professor utiliza taças plásticas de tiramissu ou outras, reutilizadas. Pode pedir às crianças para levarem de casa.
Quem disser bem a quadra vai ganhando um “búzio”, até todos o conseguirem, experimentando as alterações provocadas, em silêncio e a falar.

Búzio

Búzio

Eu tenho um búzio

[ António José Ferreira ]

Eu tenho um búzio,
eu tenho um búzio para ouvir o mar.
E quando o oiço
sou um marujo no alto mar.

Eu tenho um búzio,
eu tenho um búzio para eu tocar.
E quando sopro
sou um pastor a pastorar.

Com um búzio verdadeiro ou reciclado as crianças ficam em silêncio para ouvir ondas. Usando-se a segunda estrofe, as crianças declamem e, a uma indicação do professor, cada uma imita o som de “trompete” do búzio. Indicado para o Dia Nacional do Mar (16 de novembro, ou Dia Europeu do Mar (20 de maio).

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

Saiba mais na Reciclanda e contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

Gosto muito de aventura

Gosto muito de aventura,
Tenho espada p’ra lutar.
E defendo com bravura
Meu navio em alto mar.

MUSICATIVIDADES
1. O professor diz dois versos de cada vez, em andamento moderado, e as crianças repetem.
2. Diz uma quadra toda e a turma repete.
3. Cada criança diz a quadra na sua vez, com acompanhamento rítmico pelo professor; quem não conseguir, nomeia um colega para o acompanhar.
3. Se tiver dois tubos de plástico que representem espadas, sem risco de as crianças se magoarem, duas crianças podem representar um duelo entre espadachins.
4. Em vez de “meu navio”, pode dizer-se “meu país”.

O mar é um livro de estórias

[ António José Ferreira ]

1. O mar é um livro de estórias
de deuses, sereias e medos,
lutas e grandes vitórias,
tesouros e muitos segredos.

2. O mar é imenso e profundo
e tem uma grande riqueza.
Dá-nos sardinha e cherne
e outros bons peixes p’rà mesa.

3. No mar tu tens cefalópodes,
a lula e o polvo-comum.
Há crustáceos, bivalves,
e peixes como o atum.

Saiba mais AQUI!

Recursos musicais Meloteca para a infância

Recursos musicais Meloteca para a infância

O som do mar

O som do mar,
quando recua e avança,
faz-me lembrar
uma verdadeira dança.

O som da chuva,
quando cai no meu telhado,
faz-me pensar
como é bom estar deitado.

O som da neve,
quando avanço em cima dela
faz-me lembrar
que pode ser fria e bela.

MUSICATIVIDADES
1. Com as crianças o professor faz e utiliza um pau de chuva em introdução e conclusão do poema.
2. Acompanhar com pulsação em quatro níveis corporais.

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Lagoa poluída na Patagónia, Argentina

História da poluição

Poema/canção sobre a poluição criado para projeto numa escola do 1º Ciclo de Vila Nova de Gaia, apresentado ao público no Auditório do Olival com a EB1 dos Carvalhos.

Foi há muito, muito tempo,
‘stava a história a começar.
Tinham homem e mulher
todo o dia p’ra caçar.

Ninguém tinha a sua horta
nem plantava o pomar.
O céu era mesmo azul
e o ar bom p’ra respirar.

Foi há muito, muito tempo,
ninguém sabia escrever;
nem sequer era preciso
as florestas abater.

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

Saiba mais na Reciclanda e contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

O homem não sabia ainda
fazer fogo p’ra aquecer;
um raio caiu num ramo
que logo ficou a arder.

O homem não descansou
até fogueiras acender.
O fogo chegou à carne
e ai que bom era o comer!

O homem fazia o fogo
mas não o sabia conter.
Com incêndios na floresta, 
fauna e flora a morrer.

Por vezes faltava caça,
havia que produzir.
E a floresta onde caçara
passou a diminuir.

Abatia-se uma árvore,
outra árvore a seguir.
Pouco a pouco, a humanidade
começou a poluir.

O homem do vale fez
muros p’ra se defender
e com pedras criou armas
p’ra os animais abater.

Com o frio que chegara
precisou de se aquecer
e usava peles quentes
para o corpo proteger. 

Começou a polir pedra,
fez anzóis para pescar.
Dos ossos criou agulhas
para a roupa costurar.

Já fazia esculturas
e gostava de pintar.
Tinha arte, inteligência
e gostava de tocar.

Com os troncos que rolavam
mudou coisas do lugar,
coisas grandes e pesadas
conseguia transportar.

Da roda passou ao carro
com animais a puxar;
e descobriu o petróleo
que tudo veio mudar.

Com o séc’lo XIX,
tudo estava a progredir,
e o homem já pensava
tudo poder conseguir.

Os comboios circulando,
tanto fumo a subir,
e as chaminés das fábricas
era sempre a poluir.

As cidades e as vilas
‘stavam sempre a aumentar.
Os esgotos e o lixo
iam p’ra qualquer lugar.

Monumentos escurecem
c’o a poluição do ar.
Quero um planeta limpo
e feliz para habitar.

Hoje tantos são os carros
e gazes que há no ar
que desejo andar a pé
e ter ar p’ra respirar.

É tão bom voltar ao campo,
ouvir pássaros cantar;
o meu sonho é um céu azul
e o meu lema, reciclar.

Se quer’s ter muita saúde
p’ra correr e p’ra jogar,
faz que muita coisa mude,
vamos reutilizar.

Numa lata, bom tambor
escondido pode estar.
Só tens de estar bem atento
e de experimentar.

António José Ferreira

Saiba mais e adquira recursos originais na Loja Meloteca.

Lagoa poluída na Patagónia, Argentina

Lagoa poluída na Patagónia, Argentina

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Castanheiros

Canções sobre árvores e planeta sustentável

A árvore

[ António José Ferreira ]

A árvore que planto
tem ramos a crescer, (bis)
muita sombra p’ra dar,
muitas aves p’ra acolher. (2 v.)

A árvore que rego…

A árvore que podo…

Árvores eu vou plantar

Árvores eu vou plantar
na floresta e no pomar.
Árvores eu vou plantar
para a terra ter bom ar.

Castanheiros vou plantar
para o souto aumentar.
Castanheiros vou plantar
e a castanha exportar.

No fim da primeira estrofe, um voluntário levanta o dedo e diz, com orientação do professor, uma árvore.
O professor pode pretender que se plantem árvores, eventualmente de fruto, com caule lenhoso; arbustos, de fruto ou flor; plantas herbácias.

Bons arbustos vou plantar
no jardim e no pomar…

Boas ervas vou plantar,
semear, regar, cuidar…

Criado para o 3º Ano, em especial para o Dia da Árvore, mas também no Outono/Inverno, aplica a frase declarativa e classes de palavras: nome, verbo.

Quando se planta uma laranjeira

[ Mel. trad. Itália, Quando si pianta la bella polenta, adapt. António José Ferreira ]

1. Quando se planta uma laranjeira,
uma laranjeira se planta assim.
Ai, ai, ai! Planta-se, planta-se assim.
Saxapum, saxapum.

2. Quando se rega uma laranjeira…

3. Quando se aduba uma laranjeira…

4. Quando se poda uma laranjeira…

5. Quando se colhe o fruto à laranjeira…

6. Quando se come o fruto à laranjeira…

No fim de cada letra, repetem-se as anteriores da primeira para a última, recitando-as:
– se planta assim.
– se planta assim,
– se rega assim.

Se eu fosse uma árvore

Se eu fosse uma árvore
queria dar sombra à gente,
oliveira, laranjeira
com a folha persistente.

Se eu fosse uma árvore
folha caduca teria;
quando as folhas me nascessem,
“Primavera!” se diria.

Se eu fosse uma árvore
folha caduca teria;
quando as folhas me caíssem,
“É Outono”, se diria.

SUGESTÃO
Nesta canção criada para o 2º ano de escolaridade (Estudo do Meio/Português), voluntários memorizam e cantam a sua quadra. Por ordem saem do lugar e plantam-se dispersos pela sala. Cantam e ficam em silêncio, parados, podendo apenas mexer ramos, com o vento, não as raízes e o tronco

Castanheiros

Castanheiros

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Planeta sustentável

Canções que educam para a reutilização e reciclagem para um planeta sustentável

Tem cuidado com a Terra

[ António José Ferreira ]

Tem cuidado com a Terra,
Tem cuidado com o mar.
O consumo exagerado
Traz problemas a dobrar.

Usa um saco de pano
Quando vais buscar o pão.
Pensa mais no ambiente
E ao plástico diz não.

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

Saiba mais na Reciclanda e contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

Se pões lixo no ribeiro,
Onde é que ele vai parar?
Talvez vá parar ao rio
E do rio chega o mar.

O que acontece aos peixes
Que lá andam a nadar?
Podem ingerir o lixo
E o lixo os vai matar.

A poluição que fazes
Vai a Terra afetar.
Vem comigo à descoberta
do valor que é reciclar.

Tens um balde colorido?
Talvez dê para tocar.
Se vieres p’rà fanfarra
Vai ser espetacular.

O petróleo prejudica
A cadeia alimentar
E os seres vivos marinhos
Vai decerto afetar.

Quando a praia fica lixo
Quem a vai frequentar?
E na água poluída
Que se poderá pescar?

Promovendo a redução, reutilização, reciclagem e desenvolvimento sustentável, o texto convoca instrumentos simples que se podem fazer reutilizando pequenos objetos. maracas feitas de diversos materiais com um pouco de arroz dentro emprestam um acompanhamento rítmico suave que valoriza a mensagem do texto.

Planeta sustentável

Planeta sustentável

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Maraca cilíndrica transparente reutilizada

Canções que educam para a reutilização e reciclagem no âmbito da música

De olhos bem abertos

1. De olhos bem abertos
à imaginação
faz novos instrumentos
com ritmo e emoção.
Se alguém diz que não presta,
talvez possa prestar:
descobre o som escondido
e põe-no a tocar.

2. Há muitos instrumentos
tão fáceis de montar;
recolhe, junta, cola,
depois é só tentar.
Talvez haja ao teu lado
tambores p’ra tocar:
descobre a importância
de reutilizar.

3. O som vem da madeira,
da pedra e do metal;
o plástico tem forças
p’ra ser especial.
Talvez haja ao teu lado
maracas p’ra tocar.
E pode ser suave
o som de abanar

4. De cabos de vassoura
faz clavas p’ra bater
ou cria raspadores,
é fácil de fazer.
Podes pedir ajuda
a um familiar;
depois faz uma banda
e toca até cansar.

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

Saiba mais na Reciclanda e contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

Maraca transparente

A maraca é um idiofone de agitamento. O recipiente da imagem foi recolhido no Zoo Santo Inácio em Avintes, Gaia. Continha milho que os visitantes compravam para dar aos patos. Instrumento de percussão amigo do ambiente, é eficaz e dá pouco trabalho. Bastou lavar e secar o recipiente (que iria para o plasticão) e colar.

Qualquer que seja o formato ou cor, experimente colocar dentro materiais diversos. Verá que o seu novo instrumento vai produzir timbres e intensidades diferentes. Se colocar arroz, centeio, sementes, alpista, o timbre será mais doce e a intensidade mais suave. Se colocar objetos maiores, o som será mais forte. Se colocar caricas, obterá um timbre metálico.

No caso de ter disponível um recipiente com rosca, pode colar ou não a tampa. Há crianças com portadores de deficiência (síndrome de Angelman, por exemplo) que gostam muito de enroscar e desenroscar, o que melhora o seu bem-estar, desenvolve a motricidade fina e a autoestima.

Maraca cilíndrica transparente reutilizada

Maraca cilíndrica transparente reutilizada

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