O soldado e o tambor

Soldado e o Tambor

O SOLDADO E O TAMBOR

Era uma vez um soldado que foi para a guerra. Quando a guerra terminou, o soldado estava cansado e pobre, e quando regressou à terra só tinha um tambor para tocar. No caminho para casa, encontrou uma mendiga que lhe pediu esmola. O soldado tinha bom coração. Remexeu os bolsos, procurou, procurou, mas só encontrou uma pequena moeda.
— Toma! Dou-ta de boa-vontade porque deves precisar mais do que eu — disse o soldado.
— Em troca — afirmou a mendiga —encantarei o teu tambor. Sempre que tocares, todos bailarão à tua volta. Só deixarão de bailar quando parares de tocar.
O soldado ficou muito contente e seguiu o seu caminho. De repente, apareceram três ladrões que lhe disseram:
— A bolsa ou a vida!
Os bandidos revistaram-no de cima a baixo mas não encontraram dinheiro. Decidiram, então, levar-lhe o tambor. Mas o soldado pediu:
— Deixem-me só tocar um pouco antes de o levarem.
O soldado começou a tocar e os ladrões puseram-se a bailar. O soldado só parou quando os viu por terra e sem forças. Continuou, então, o seu caminho em direção a casa.

Gianni Radari (adaptado por António José Ferreira)

SUGESTÕES PEDAGÓGICAS

O professor conta a estória.

Em seguida, pergunta se há um voluntário para recontar.

A estória pode ainda ser dramatizada de forma criativa, com um narrador, um soldado (com o seu tambor), uma mendiga, e dois ladrões.

Pode começar-se por recriar a festa do final de uma guerra dolorosa, e a viagem do soldado.

Podem ser criados curtos diálogos entre os ladrões e o soldado. E eventualmente o seu encontro com familiares e amigos na alegria do seu regresso a casa, com diálogos que envolvam um número mais alargado de crianças da turma.

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