Nem matraca é maraca

Matraca, Ecce Homo, Braga, créditos Agência Ecclesia

Nem maraca é matraca

Dinâmicas musicais baseadas em trava-línguas recriados

O Dia Internacional do Trava-línguas é celebrado no 2º domingo de novembro.

Nem maraca é matraca,
nem matraca é maraca.
Já matrácula é matraca.
Ah matraca que me ataca!

António José Ferreira

O professor pode usar a proposta melódica da Meloteca, ou utilizar uma melodia tradicional de quadras com versos de 7 sílabas métricas (como “Eu fui ao jardim Celeste”).

Matraca é um instrumento de percussão de madeira tocado pelas ruas de Braga em cerimónias religiosas noturnas da Semana Santa. Pode significar também na língua portuguesa boca ou pessoa que não se cala. “Fechar a matraca” significa calar-se.

A cada nome do trava-línguas corresponde um gesto:

  • maraca – esfregar rápido das mãos
  • matraca – palma forte
  • matrácula – mãos nas nádegas

Com ajuda do professor/animador as crianças cantam ou recitam. Depois assimilam a percussão, com o professor a cantar e as crianças a introduzirem os gestos. Finalmente, todos fazem tudo. As crianças recebem 7 vidas virtuais para o jogo. Quando se enganarem perdem uma dessas vidas. Se o professor vir que não é contraproducente para o empenho das crianças permite que quem perder as 7 vidas receba uma de um colega.

Para eleger a matraca do dia, depois de cantarem o professor diz “Matraqueia!”. As crianças, em pé junto à sua cadeira, devem falar sem parar, tendo de arranjar assunto no momento. Os que se forem calando sentam-se e ficam em pé os que continuarem a falar até ficar apenas um. A atividade pretende promover a fluência do discurso.

António José Ferreira

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Matraca, Ecce Homo, Braga, créditos Agência Ecclesia

Matraca, Ecce Homo, Braga, créditos Agência Ecclesia

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