Jogos de poldras

Jogos com arcos a realizar em momentos lúdicos diversos

No leito do rio há pedras

No leito do rio há pedras
para chegar ao outro lado.
Salto sem cair ao rio
para não ficar molhado.

No leito do rio há poldras
para chegar ao outro lado.
A passagem é antiga
e passá-la é arriscado.

[ António José Ferreira ]

MUSICATIVIDADE

A turma é dividida em duas equipas que terão de saltar de arco em arco (dentro e não fora ou em cima do arco). Agem como se os arcos  fossem pedras colocadas no leito de um rio para a passagem de pessoas de um lado para o outro (poldras). Entre as duas margens há duas pontes com igual número de pedras/arcos. Será vencedora a equipa que mais rapidamente colocar todos os seus elementos na outra margem, sendo que aquele que tocar no arco ou fora dele ao saltar é obrigado a recuar ao arco anterior. A distância entre arcos é doseada conforme as idades e competências médias da turma.

A travessia das linhas de água pelo sistema de poldras, blocos de pedra fincados verticalmente no leito, permitindo vencer a água, e a corrente, passando de bloco em bloco até á margem contrária, é um sistema arcaico, perigoso e de uso limitado. Foi por estas razões vulgarmente utilizado em passagens secundárias. No entanto, o comprimento invulgar, cerca de cinquenta metros, da linha de blocos, maioritariamente provenientes de elementos arquitectónicos de época romana, e o seu elevado número, quarenta e três, no rio Pônsul (Idanha-a-Nova) conferem-lhe uma singularidade digna de nota. A travessia do rio a vau, neste ponto, parece em todo o caso ser muito antiga. Não se podendo, por ora, relacionar com a estrutura viária romana, é quase certo que integrou na época medieval, e períodos posteriores, itinerários para ocidente, nomeadamente, para Idanha-a-Nova e Castelo Branco. (CMIN)

Poldras do rio Pônsul, Idanha-a-Nova

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

Saiba mais na Reciclanda e contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

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