História da Poluição

Lagoa poluída na Patagónia, Argentina

História da poluição

Poema/canção sobre a poluição criado para projeto numa escola do 1º Ciclo de Vila Nova de Gaia, apresentado ao público no Auditório do Olival com a EB1 dos Carvalhos.

Foi há muito, muito tempo,
‘stava a história a começar.
Tinham homem e mulher
todo o dia p’ra caçar.

Ninguém tinha a sua horta
nem plantava o pomar.
O céu era mesmo azul
e o ar bom p’ra respirar.

Foi há muito, muito tempo,
ninguém sabia escrever;
nem sequer era preciso
as florestas abater.

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

Saiba mais na Reciclanda e contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

O homem não sabia ainda
fazer fogo p’ra aquecer;
um raio caiu num ramo
que logo ficou a arder.

O homem não descansou
até fogueiras acender.
O fogo chegou à carne
e ai que bom era o comer!

O homem fazia o fogo
mas não o sabia conter.
Com incêndios na floresta, 
fauna e flora a morrer.

Por vezes faltava caça,
havia que produzir.
E a floresta onde caçara
passou a diminuir.

Abatia-se uma árvore,
outra árvore a seguir.
Pouco a pouco, a humanidade
começou a poluir.

O homem do vale fez
muros p’ra se defender
e com pedras criou armas
p’ra os animais abater.

Com o frio que chegara
precisou de se aquecer
e usava peles quentes
para o corpo proteger. 

Começou a polir pedra,
fez anzóis para pescar.
Dos ossos criou agulhas
para a roupa costurar.

Já fazia esculturas
e gostava de pintar.
Tinha arte, inteligência
e gostava de tocar.

Com os troncos que rolavam
mudou coisas do lugar,
coisas grandes e pesadas
conseguia transportar.

Da roda passou ao carro
com animais a puxar;
e descobriu o petróleo
que tudo veio mudar.

Com o séc’lo XIX,
tudo estava a progredir,
e o homem já pensava
tudo poder conseguir.

Os comboios circulando,
tanto fumo a subir,
e as chaminés das fábricas
era sempre a poluir.

As cidades e as vilas
‘stavam sempre a aumentar.
Os esgotos e o lixo
iam p’ra qualquer lugar.

Monumentos escurecem
c’o a poluição do ar.
Quero um planeta limpo
e feliz para habitar.

Hoje tantos são os carros
e gazes que há no ar
que desejo andar a pé
e ter ar p’ra respirar.

É tão bom voltar ao campo,
ouvir pássaros cantar;
o meu sonho é um céu azul
e o meu lema, reciclar.

Se quer’s ter muita saúde
p’ra correr e p’ra jogar,
faz que muita coisa mude,
vamos reutilizar.

Numa lata, bom tambor
escondido pode estar.
Só tens de estar bem atento
e de experimentar.

António José Ferreira

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Lagoa poluída na Patagónia, Argentina

Lagoa poluída na Patagónia, Argentina

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