Catrapás
CATRAPÁS!
Catrapás! Catrapás!
Que grande poeira
o cavalo ali faz!
Catrapés! Catrapés!
Ele anda com patas,
eu ando com pés.
Catrapis! Catrapis!
É um bom cavalinho:
é a gente que o diz.
Catrapós! Catrapós!
Quanto mais o puxam,
mais ele é veloz!
Catrapus! Catrapus!
Eu montei o cavalo
e caí! Ai Jesus!
Catrapus! Catrapus!
Catrapus! Catrapus!
(Adaptações por António José Ferreira, que acrescentou “Catrapus!”)
SUGESTÕES PEDAGÓGICAS
O professor diz a lengalenga num andamento adequado.
Em seguida, declama apenas uma parte e as crianças imitam-no.
Pede um ou mais voluntários para recitarem, sem alongar demasiado a atividade.
Quando todos souberem dizer a lengalenga, o professor pede às crianças que proponham formas de acompanhamento com percussão corporal, à mesa, ou com instrumentos musicais didáticos, tradicionais ou reciclados que existam na sala.
Com pés alternados, as crianças recitam o poema dobrando as sílabas “pás”, “pés”, “pis”, “pós” e “pus”, isto é, percutindo só nessas sílabas. Pode-se fazer disso um jogo de atenção e concentração: quem bater o pé fora dessas sílabas sai do jogo até se encontrar o vencedor. Quem não bater o pé também perde.
Alternativamente, as crianças podem dizer a lengalenga toda fazendo um “galope” com os pés no chão, movendo-se livremente pela sala. Para que esta atividade resulte, o professor deve treinar previamente com as crianças o galope (pulsação e meia, seguida de meia pulsação).
As crianças de 1º e 2º anos de escolaridade podem dizer A, E, I, O, U, no princípio e no fim da lengalenga. Para as crianças de terceiro e 4º anos pode ficar reservado o galope, de realização mais difícil.
Pela sua temática, pode ser apresentada no Dia Mundial do Animal, a 4 de outubro, na sala de aula ou ao ar livre.
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