Recursos e textos de apoio à Expressão Musical no 1º Ciclo do Ensino Básico

Da importância do jogo

Este é um jogo a fazer em família, com dinheiro verdadeiro, para a criança desenvolver a autonomia e as competências matemáticas. Trabalha conteúdos escolares nas áreas da Matemática, do Estudo do Meio, do Português e da Música.

I. O barqueiro

Antes da jogada, o adulto entrega uma pequena soma de dinheiro à criança, conforme a sua competência e desenvolvimento, dando as explicações que sejam necessárias. Em seguida, o adulto faz de barqueiro e a criança de cliente. E fazem o diálogo:

– Ao chegar ao barco,
Disse-me o barqueiro. – diz a criança.
– São 5 euros.
Dê-me o dinheiro. – responde o adulto.

– Tome 1, mais 1 são 2, mais 1 são 3, mais 1 são 4, mais 1 são 5.
Tome lá o seu dinheiro.

Em seguida, o adulto dá duas moedas de dois euros e uma moeda de um euro, adaptando o diálogo. A criança deve somar corretamente as parcelas.

Em seguida, fazem o diálogo, como se estivessem a fazer um teatro musical.

António José Ferreira, jogo testado em criança com NEE.

“A voz e o corpo da criança, bem como os objetos do seu quotidiano, são os recursos privilegiados para o desenvolvimento musical neste ciclo de ensino. As atividades musicais deverão ser exploradas a partir dos elementos musicais de melodia, harmonia, ritmo, pulsação, divisão, métrica, dinâmica, textura, forma e timbre.” Direção Geral da Educação, Aprendizagens Essenciais, Música, 1º Ciclo
Moeda

Moeda para jogos musicais em família

Canções ao planeta

Canções que educam para a reutilização e reciclagem para um planeta sustentável com textos de António José Ferreira

A reciclar

A reciclar, reutilizar,
transforma-se lixo para tocar.
Aproveita-se um bidão
para fazer percussão.
Reutilizar e reciclar
o planeta terra irá transformar.
Reutiliza e verás.
A poluição
tu então reduzirás.
R E D U Z I R! R E D U Z I R!

Hei!

Hei, hei, hei, hei!
Não deites tudo fora!
Podes arranjar,
reutilizar,
e assim a terra melhora!

Falado:

Com um cabo de vassoura
faço pares de pauzinhos
e com eles vou tocar
com colegas e vizinhos.

Um fraquinho de iogurte
vou lavar, depois secar.
Ponho arroz e já está pronta
a maraca para tocar.

É importante reciclar

1. Importante é reciclar,
seja vidro ou cartão,
seja óleo ou papel,
seja plástico ou latão.

2. Importante é reduzir
níveis de poluição.
Há que reutilizar,
repensar a produção.

3. Importante é separar
por papel no papelão.
P’ra cuidar da natureza
ponho as pilhas no pilhão.

4. Se pões plásticos no rio,
no ribeiro ou no mar,
os peixinhos que lá moram
tu irás prejudicar.

Recicla!

Recicla, recicla!
Separa o vidro, o frasco, a garrafa
e põe tudo no ecoponto.

Recicla, recicla!
Separa o papel, o jornal, o cartão
p’ra levar ao papelão
do ecoponto.

Recicla, recicla!
Separa embalagens de leite e plástico
e põe no plasticão do ecoponto.

Tu e nós todos
podemos melhorar
a qualidade do planeta Terra!

Tem cuidado com a Terra

[ António José Ferreira ]

Tem cuidado com a Terra,
Tem cuidado com o mar.
O consumo exagerado
Traz problemas a dobrar.

Usa um saco de pano
Quando vais buscar o pão.
Pensa mais no ambiente
E ao plástico diz não.

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

Saiba mais na Reciclanda e contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

Se pões lixo no ribeiro,
Onde é que ele vai parar?
Talvez vá parar ao rio
E do rio chega o mar.

O que acontece aos peixes
Que lá andam a nadar?
Podem ingerir o lixo
E o lixo os vai matar.

A poluição que fazes
Vai a Terra afetar.
Vem comigo à descoberta
do valor que é reciclar.

Tens um balde colorido?
Talvez dê para tocar.
Se vieres p’rà fanfarra
Vai ser espetacular.

O petróleo prejudica
A cadeia alimentar
E os seres vivos marinhos
Vai decerto afetar.

Quando a praia fica lixo
Quem a vai frequentar?
E na água poluída
Que se poderá pescar?

Promovendo a redução, reutilização, reciclagem e desenvolvimento sustentável, o texto convoca instrumentos simples que se podem fazer reutilizando pequenos objetos. maracas feitas de diversos materiais com um pouco de arroz dentro emprestam um acompanhamento rítmico suave que valoriza a mensagem do texto.

Vamos reciclar

Vamos reciclar, reutilizar,
e a terra ficará
mais agradável p’ra habitar.

Reduzir! Repensar! 
E a terra ficará
mais agradável p’ra habitar.

Planeta sustentável

Planeta sustentável

Canções de Reutilizar

Canções Reciclanda que educam para a reutilização de objetos em fim de ciclo e criação de instrumentos, jogos e brinquedos, da autoria de António José Ferreira

De olhos bem abertos

1. De olhos bem abertos
à imaginação
faz novos instrumentos
com ritmo e emoção.
Se alguém diz que não presta,
talvez possa prestar:
descobre o som escondido
e põe-no a tocar.

2. Há muitos instrumentos
tão fáceis de montar;
recolhe, junta, cola,
depois é só tentar.
Talvez haja ao teu lado
tambores p’ra tocar:
descobre a importância
de reutilizar.

3. O som vem da madeira,
da pedra e do metal;
o plástico tem forças
p’ra ser especial.
Talvez haja ao teu lado
maracas p’ra tocar.
E pode ser suave
o som de abanar

4. De cabos de vassoura
faz clavas p’ra bater
ou cria raspadores,
é fácil de fazer.
Podes pedir ajuda
a um familiar;
depois faz uma banda
e toca até cansar.

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

Saiba mais na Reciclanda e contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

Maraca transparente

A maraca é um idiofone de agitamento. O recipiente da imagem foi recolhido no Zoo Santo Inácio em Avintes, Gaia. Continha milho que os visitantes compravam para dar aos patos. Instrumento de percussão amigo do ambiente, é eficaz e dá pouco trabalho. Bastou lavar e secar o recipiente (que iria para o plasticão) e colar.

Qualquer que seja o formato ou cor, experimente colocar dentro materiais diversos. Verá que o seu novo instrumento vai produzir timbres e intensidades diferentes. Se colocar arroz, centeio, sementes, alpista, o timbre será mais doce e a intensidade mais suave. Se colocar objetos maiores, o som será mais forte. Se colocar caricas, obterá um timbre metálico.

No caso de ter disponível um recipiente com rosca, pode colar ou não a tampa. Há crianças com portadores de deficiência (síndrome de Angelman, por exemplo) que gostam muito de enroscar e desenroscar, o que melhora o seu bem-estar, desenvolve a motricidade fina e a autoestima.

Maraca cilíndrica transparente reutilizada

Maraca cilíndrica transparente reutilizada

Canções à família

A família é o microssistema fundamental e o primeiro porto seguro na vida de qualquer criança, exercendo uma influência decisiva em todas as áreas do seu desenvolvimento. É o ambiente onde a criança estabelece os primeiros vínculos afetivos, que são cruciais para a formação da sua segurança emocional e autoconfiança.

Através do afeto, do cuidado e da proteção, a família proporciona à criança a base de segurança necessária para explorar o mundo, lidar com desafios e desenvolver a sua autonomia. É também o palco inicial da socialização, onde a criança aprende as primeiras regras, valores, crenças e modelos de comportamento, essenciais para a sua integração futura na sociedade.

No aspeto cognitivo, o incentivo familiar à leitura, à conversa e à brincadeira estimula o desenvolvimento da linguagem, da curiosidade e das capacidades de aprendizagem. A presença ativa e o apoio dos pais ou cuidadores no quotidiano, seja nas brincadeiras ou no acompanhamento escolar, são fatores de sucesso e desenvolvimento equilibrado.

Mãe, tu fazes-me feliz

Um abraço faz-me feliz,
um beijinho faz-me feliz.
Um sorriso faz-me feliz:
mãe tu fazes-me feliz!

Tu me ajudas e eu já consigo.
Gosto tanto de estar contigo!

António José Ferreira ]

Forte é o teu abraço

Forte é o teu abraço,
meigo é o teu sorriso,
ter-te ao meu lado, ó pai,
é tudo o que eu preciso.

Forte é o teu abraço,
meigo é o teu sorriso.
Ter-te ao meu lado, ó mãe,
é tudo o que eu preciso.

Forte é o teu abraço,
meigo é o teu sorriso.
Ter-te ao meu lado, avô,
é tudo o que eu preciso.

Forte é o teu abraço,
meigo é o teu sorriso.
Ter-te ao meu lado, avó,
é tudo o que eu preciso.

António José Ferreira ]

Este é o nosso dia

[ Para crianças ]

Este dia é o nosso dia.
Vem, ó pai, ficar comigo.
Quero dar-te aquele abraço
que se dá ao grande amigo.

Mostra-me como se joga,
vê aquilo que já faço,
que eu vou dar-te um poema
com a forma do abraço.

António José Ferreira ]

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

Saiba mais na Reciclanda e contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

Filha, quero cantar-te

[ Filhos ]

Filha,
Quero cantar-te como um poeta
Falar-te de alegria, dos dias em festa

Mostrar como se faz com lápis de cor
Mostrar-te que és um fruto do Amor

Nas risadas quero que fiques sempre assim
Livre de alma solta até ao fim

E a magia que nos dá a tua mãe
No teu coração quero que a sintas também
E o carinho que ela transporta
O que ela por ti faz como ninguém
Que um dia digas p’ra ti:
“Nada me importa Se não um amor como o da minha mãe”

Filho,
Com tua irmã iremos voar
Poisar nos telhados que te façam sonhar
Pintar o teu caminho com lápis de cor
Mostrar-te que és um fruto do Amor

Nas mãos que te guiam p’ra sempre vieste
Para semear o que já nos deste
E a magia que nos dá a tua mãe
No teu coração quero que a sintas também

E o carinho que ela transporta
O que ela por ti faz como ninguém
Que um dia digas p’ra ti:
“Nada me importa
Se não um amor como o da minha mãe”

E o carinho que ela transporta
O que ela por ti faz como ninguém
Que um dia digas p’ra ti:
“Nada me importa
Se não um amor como o da minha mãe”

Letra e música: Luís Galrito Intérprete: Luís Galrito (in CD “Menino do Sonho Pintado”, Kimahera, 2018)

Foi na carreira das duas

[ Carreira das Duas ]

“Foi na carreira das duas, já lá vai”
Disse-me a mãe com os olhos rasos de água
A ver da vida que só tem quem daqui sai
Os que aqui ficam têm solidão e mágoa

Fiquei parado à espera do poente
Enquanto a noite me trazia o escurecer
Em frente ao lume com o sono à minha frente
A imaginar o que me iria acontecer

Já lá vão anos e dela nem sinais
Só os caminhos palmilhados p’la tristeza
Só as saudades é que são cada vez mais
E o tempo passa no correr da incerteza

Ainda me lembro do dia dos amores
Ainda me lembro das cantigas da ribeira
Quanto maior é a paixão mais são as dores
Dores que o tempo vai regando a vida inteira

Mal ela sabe Quanto a queria
Fico acordado a ver passar horas e luas
Talvez um dia, quem sabe?,
Talvez um dia eu… vá atrás dela
E vá na carreira das duas

Letra e música: Sebastião Antunes
Arranjo: Gonçalo Pratas Intérprete: Sebastião Antunes (in CD “Singular”, Sebastião Antunes & Quadrilha/Alain Vachier Music Editions, 2017)

Há uma voz que te ensina a cantar

Há uma voz que te ensina a cantar,
como em bebé te cantou p’ra embalar,
voz que ainda hoje te pode acalmar.

Há uma mão sempre pronta a ajudar,
mão que tem força p’ra te levantar,
mão que bem sabe o que te há-de dar.

É a Mãe!

António José Ferreira ]

Já lá vai o sol

[ Canto de Amor e Trabalho ]

(Ei, eh, ôh, arre, burra!)

Já lá vai o sol Já lá vai o dia

(Anda, bonita!)

Já me cheira a noite Já se vê a aldeia

(Eh bonita, toma lá mais rédea! Ah! que nos dói o corpo…)

A merenda é pouca
E o trabalho… e o trabalho é duro
A mulher à espera Já se fez noitinha
E a menina é já dormindo
Ai, a nina está dormindo

O teu pai vem do trabalho
Meu amor vem da campina
Ao chegar um ventinho ao borralho
Ai, não vá… ai, não vá acordar a menina

O teu pai vem do trabalho
Meu amor vem da campina
Ao chegar um ventinho ao borralho
Ai, não vá acordar a menina

(Eh! arre, burra! Eh bonita,
vá embora!)

Ai, o frio já aperta
Vai-se o Verão Vem o Inverno

(Ah! arreda! arreda, que vai doido!)

Terra ladra, terra farta
Terra que te quero bem
Terra que te quero bem

(Eh bonita, vá mais rédea… Ah! já se vê a casa)

Ai, a ceia no braseiro
Já lhe sinto o gosto
Já lhe sinto o cheiro
A mulher à espera
E a nina está dormindo (Oh, filhita!)
Ai, a nina está dormindo

O teu pai vem do trabalho
Meu amor vem da campina
Ao chegar um ventinho ao borralho
Ai, não vá acordar a menina

Letra: António Avelar Pinho Música: Nuno Rodrigues Intérprete: Banda do Casaco (in LP “Coisas do Arco da Velha”, Philips/Phonogram Portuguesa, 1976, reed. Philips/Polygram, 1993)

Meu Querido Filho, Tão Tarde Que É

Intérprete: Pedro Abrunhosa 

No Mar desta praia

[ A Minha Praia ]

No Mar desta praia, mãe levou-me em sua saia enrolada
E pude ver logo ao nascer a minha praia

Os dedos na areia, desde cedo, de tão catraia que aprendi
Como andar e como correr na minha praia

Vinda de outra terra, uma outra mulher que não traz saia nem criança
E diz, no seu papel, lhe pertencer a minha praia

Depois outros homens cortam o mato e a mãe desmaia, e tem de ir embora
Se assim vai ser, como irei ver a minha praia?

Ir p’ra outro lado, pela força antes saia, assim forçada
Sem lá correr, esta deixou de ser a minha praia

Letra e música: Luís Pucarinho
Intérprete: Luís Pucarinho* (in CD “SaiArodada”, Luís Pucarinho/Alain Vachier Music Editions, 2018)

Quando o nosso filho crescer

Quando o nosso filho crescer
Eu vou-lhe dizer
Que te conheci num dia de sol
Que o teu olhar me prendeu
E eu vi o céu
E tudo o que estava ao meu redor
Que pegaste na minha mão
Naquele fim de verão
E me levaste a jantar
Ficaste com o meu coração
E como numa canção
Fizeste-me corar

Ali Eu soube que era amor para a vida toda
Que era contigo a minha vida toda
Que era um amor para a vida toda. (bis)

Quando ele ficar maior
E quiser saber melhor
Como é que veio ao mundo
Eu vou lhe dizer com amor
Que sonhei ao pormenor
E que era o meu desejo profundo
Que tinhas os olhos em água
Quando cheguei a casa
E te dei a boa nova
E que já era bom ganhou asas
E eu soube de caras
Que era pra vida toda

Ali Dissemos que era amor para a vida toda
Que era contigo a minha vida toda
Que era um amor para a vida toda. (bis)

Quando ele sair e tiver A sua mulher
E quiser dividir um tecto
Vamos poder vê-lo crescer
Ser o que quiser E tomar conta dos nossos netos
Um dia já velhinhos cansados Sempre lado a lado
Ele vai poder contar
Que os pais tiveram sempre casados
Eternos namorados
E vieram provar

Que ali Vivemos um amor para a vida toda
Que foi contigo a minha vida toda
Que foi contigo a minha vida toda

Que ali Vivemos um amor para a vida toda
Que foi contigo a minha vida toda
Foi um amor para a vida toda
Foi um amor para a vida toda

Carolina Deslandes

Carolina Deslandes

Vou fazer uma canção-pitanga

[ Canção-Pitanga ]

Vou fazer uma canção-pitanga
Para a minha filha se lembrar de mim
Uma canção redonda igual a uma missanga
Uma canção que a traga ao meu jardim

Vou fazer uma canção-brinquedo
Para a minha filha rebolar a rir
Uma canção estranha igual a um bruxedo
Uma canção capaz de a trazer aqui

Uma canção-arco-íris
Para a minha filha prender na cabeleira
Uma canção com asas igual a um íbis
Uma canção que a traga à minha beira

Uma canção redonda
Uma canção para a trazer aqui
Uma canção estranha
Uma canção que a traga ao jardim
Uma canção com asas
Uma canção para a minha beira

Uma canção estranha
Uma canção que a traga ao jardim
Uma canção com asas
Uma canção para minha beira

Vou fazer uma canção-pitanga
Para a minha filha se lembrar de mim
Uma canção redonda igual a uma missanga
Uma canção que a traga ao meu jardim

Uma canção-arco-íris
Para a minha filha prender na cabeleira
Uma canção com asas igual a um íbis
Uma canção que a traga à minha beira

Poema: José Eduardo Agualusa
Música: João Afonso Lima
Intérprete: João Afonso com António Afonso e Inês Lima (in CD “Sangue Bom: João Afonso canta Agualusa e Mia Couto”, João Afonso/Universal, 2014)

Canções para imitar

Canções para motivar as crianças para a imitação, jogo simbólico, expressão, criatividade e improvisação

Numa turma, enquanto um grupo canta, o outro representa as ações com gestos.

Todos começam pela imitação

Seja o menino,
o macaco ou o cão,
todos começamos
por fazer imitação.

Seja a raposa,
a galinha ou o peru,
toda a gente imita,
e também imitas tu…

A preguiça imita,
e imita o canguru.
Vamos ver agora
que animal imitas tu!

António José Ferreira ]

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

Saiba mais na Reciclanda e contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

Eu sou um pirata

Eu sou um pirata aventureiro
e sinto muito gozo em navegar.
Comigo tenho sempre o binóculo
p’ra ver se há inimigos no alto mar.

Eu sou um pirata aventureiro
e gosto de sentir o cheiro a mar.
No barco tenho um canhão potente
e vou agora mesmo disparar.

Fogo!

António José Ferreira ]

Imita animais

Faz como a cigarra
que adora andar na farra.

Faz como a formiga
do trabalho é amiga.

Faz como a serpente
que assusta toda a gente.

Faz como a preguiça:
chega sempre tarde à missa.

Faz como o leão.
É um grande comilão.

Faz como o cavalo:
que difícil é domá-lo.

Faz como a andorinha
faz com barro a casinha.

Faz como a raposa:
ouve tudo e é manhosa.

Faz como a impala:
é difícil apanhá-la!

António José Ferreira, Brincanto ]

Quem quiser ser militar

Quem quiser ser militar,
com aprumo tem de andar.

Quem quiser ser militar,
há-de saber rastejar.

Quem quiser ser militar,
tem de aprender a marchar.

Quem quiser ser militar,
a bandeira há-de hastear.

Quem quiser ser militar,
tem de saber ajudar.

Quem quiser ser militar,
companhia há-de formar.

Quem quiser ser militar,
a bandeira há-de hastear.

Quem quiser ser militar,
pela pátria há-de lutar.

António José Ferreira ]

Conheça na Loja Meloteca recursos originais para a infância.

Macaco

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