Recursos e textos de apoio à Expressão Musical no 1º Ciclo do Ensino Básico

Canções de caçada

Canções e brincadeiras recitadas ou cantadas de caçadinha ou apanhada

As brincadeiras cantadas de caçadinha ou apanhada são fundamentais para o desenvolvimento global na infância, integrando movimento, cognição e socialização.

A sua principal importância reside no desenvolvimento do movimento e da coordenação motora. A fuga e a perseguição exigem agilidade, velocidade e planeamento motor. Estas atividades trabalham a orientação espacial e a reação rápida, melhorando as funções executivas ao forçar as crianças a tomar decisões imediatas sobre direção e estratégia.

Em termos cognitivos e emocionais, a componente cantada fixa regras e papéis (quem é o “caçador” e quem é a “presa”), promovendo a concentração e a escuta ativa.

No plano social, estabelecem regras claras de cooperação e competição saudável. Os momentos de fuga promovem a solidariedade entre o grupo, enquanto o “caçador” exerce a liderança do jogo. A brincadeira de caçadinha transforma a energia natural da criança num exercício estruturado de movimento, raciocínio e interação social. O jogo é ainda mais rico quando as crianças sugerem predadores e presas para a jogada seguinte.

Animais da selva

Animais da selva
têm de se cuidar.
Há um inimigo
pronto pr’a atacar.

Foge, ó gazela,
corre sem parar.
Vem aí o tigre
para te apanhar!

Foge!

Enquanto o grupo grande canta, um pequeno grupo faz sons da natureza. Ao ar livre, é designada uma área protegida, onde as gazelas estarão seguras, durante 20 segundos, e nomeado um predador. Depois de cantarem, o professor diz “Foge!”. O predador tentará caçar uma presa para se alimentar e alimentar a família. Quem for caçado perde a vida e o jogo, e vai para um local à parte. Durante a caçada, o professor pode improvisar em tambor. Os amigos de uma presa que está a ser atacada podem tentar distrair o predador. Oportunamente o professor toca a reunir as crianças à sua volta, com um som forte previamente combinado, e nomeia outra criança como novo predador. O novo predador pode escolher ser um predador diferente, mas tem de conhecer a respetiva dieta alimentar. Se quiser ser puma tem de saber de que se alimentam os pumas. O professor pode ajudar, e o aluno pode recolher mais informações em casa.

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

Saiba mais na Reciclanda e contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

Foge, foge, ó coelho

A raposa e os coelhos

Foge, foge, ó coelho,
refugia-te na toca.
Anda aí uma raposa
que corre como uma louca.

[ António José Ferreira ]

Metade do grupo de crianças são “tocas” espalhadas por espaço amplo, com as pernas abertas. Os “coelhos” estão voltados para uma parede ou muro. Quando o professor dá sinal, os “coelhos” correm para a “toca”, colocando-se no chão entre as pernas de um colega. Logo a seguir, a “raposa”, nomeada previamente, persegue os coelhos, à voz do professor. O coelho que não conseguir uma toca pode ser apanhado pela raposa, perdendo. No fim de cada jogada, cada coelho que está em jogo passa a toca e cada toca passa a coelho. (Sílvia Faria)

Raposa vermelha, créditos Rudmer Zwerver / ShutterStock

Raposa vermelha, créditos Rudmer Zwerver / ShutterStock

Se nasceste na savana

Se nasceste na savana
Tu precisas de saber
Como deves atacar,
Como podes defender.

1. Foge zebra, foge impala,
Corre e salta sem parar.
Vai a perseguir-te um tigre
Pronto p’ra te devorar.

2. Fujam búfalo e gazela,
Corram, corram sem parar.
A correr há uma leoa
Que vos quer para o jantar.

3. Foge hiena, foge gnu,
Corre, corre sem parar.
A correr vai um leão
Pronto p’ra te devorar.

4. … Foge, foge ó gazela…

5. Foge, foge, javali…

Indicado para o Dia Mundial do Animal, 4 de outubro; e Dia Internacional da Vida Selvagem, 3 de março.

Uma criança faz de predador, as outras de presas. Há no recreio uma área protegida aonde o predador não consegue chegar. O predador só ataca quando o professor tocar um padrão rítmico combinado com a turma. Quando der o toque de fim de caçada todos voltam junto do professor e é escolhido um novo predador.

Jogos da selva

Canções da selva para jogar

Canções e brincadeiras recitadas ou cantadas sobre a selva e os animais da autoria de António José Ferreira

A Meloteca (com a Loja Meloteca, Lenga e Reciclanda) tem vindo a criar brincadeiras para o desenvolvimento global da criança, pensadas desde o início para o Pré-Escolar e 1º Ciclo, em especial no âmbito das Atividades de Enriquecimento Curricular. Com a Reciclanda, a Educação para a Cidadania e a urgência de uma dos recreios impulsionou a criação de dinâmicas sustentáveis que facilitam a socialização e contribuem para o sucesso escolar. Os jogos Meloteca incluem atividade, sustentabilidade, criatividade, inclusão, diversão e socialização.

ENTRE OS ANIMAIS DA SELVA

Entre os animais da selva
há um lobo a uivar;
será rei dos animais
quem melhor o imitar.

Entre os animais da selva
há um macaco a coçar;
será rei dos animais
quem melhor o imitar.

Entre os animais da selva
há uma cobra a assobiar;
será rei dos animais
quem melhor a imitar.

MUSICATIVIDADES
1. Crianças fazem de animais da selva (lobo, macaco, cobra) enquanto os colegas recitam.
2. As crianças imitam, na sua vez, o animal referido; o que for melhor recebe uma pandeireta que lhe é colocada na cabeça até novo rei ser nomeado.

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

Saiba mais na Reciclanda e contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

SALTA O LOBO E A RAPOSA

Salta o lobo e a raposa,
mais ainda o canguru.
Salto o gato, o leopardo,
salta a pulga e saltas tu.

Salta a chita e o lemur,
salta o gerbo e o koala.
Salta o esquilo e a lebre,
Salta a chita e a impala!

Salta o puma e o macaco,
salta o tigre e o leão.
Salta a cabra e a gazela,
mas o elefante não.

MUSICATIVIDADES
O professor diz dois versos de cada vez, em andamento moderado, e as crianças repetem. Depois dizem a quadra inteira.
No exterior, o professor organiza a turma em equipas como o mesmo número de jogadores.
Entre uma linha de partida e uma linha de chegada, as crianças têm de saltar o mais longe possível. Mas devem cair com os pés “colados” ao chão, na última sílaba tónica de cada verso. O professor ajuda com tambor. A equipa que levar mais jogadores à meta ganha.

Brincadeira musical na EB1 de Igreja 1, Sandim

Brincadeira musical na EB1 de Igreja 1, Sandim

Canções que mandam

Canções inspiradas nos bailes mandados e “O rei manda” em que o texto manda realizar determinadas ações

As brincadeiras cantadas do tipo “O Rei Manda” são de extrema importância pedagógica na infância por serem ferramentas diretas no desenvolvimento das funções executivas, nomeadamente o controlo inibitório e a atenção seletiva.

O cerne destas dinâmicas é a regra de que a criança só deve executar a ordem quando esta é precedida pela frase mágica, como “O Rei manda…” ou “O amigo pede”. Esta condição exige que a criança pare e pense antes de agir, treinando o seu cérebro para inibir a resposta imediata. O impulso natural é seguir a instrução, mas a criança deve resistir a fazê-lo se a frase de comando estiver ausente, sendo este um treino crucial do autocontrolo.

Em termos de atenção, o jogo exige uma escuta atenta e sustentada para identificar a palavra-chave no fluxo contínuo de instruções. A criança aprende a focar-se no que é relevante (a frase de comando) e a ignorar o que é irrelevante, melhorando a capacidade de concentração e de discriminação auditiva.

Além disso, a componente lúdica e a autoridade temporária do “Rei” promovem o respeito pelas regras e a liderança rotativa quando as crianças assumem o papel de comando. A rapidez do jogo também desenvolve a coordenação motora e a agilidade mental, tornando-o um exercício holístico e divertido de disciplina e controlo cognitivo.

A tipologia do jogo Reciclanda tem inúmeras possibilidades, incluindo dança e percussão com diversos instrumentos. Promove a autonomia e a criatividade. Abre-se a diferentes frases de comando. Convoca a empatia em vez de insistir na autoridade.

Ali vai ao pé coxinho

António José Ferreira

Ali vai o Rui Coxinho,
A andar devagarinho.
Já comprou uma bengala
Mas ‘inda não sabe usá-la.

Enquanto o professor declama, a turma anda ao pé coxinho. Aquele que não se aguentar, passa a fazer parte do coro com o professor.

Damos meia volta

António José Ferreira

Damos meia volta,
Damos outra vez!
Passos à direita:
Um, dois três!

Acerta o passo Inês!

Jogo de roda
As crianças estão numa roda. Um voluntário diz a quadra e as crianças fazem o que o texto manda.
Depois diz um nome da roda, e será esse a mandar no Baile. Pode mandar dar passos à direita ou à esquerda, para a frente ou para trás.

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

Saiba mais na Reciclanda e contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

Fica atento

António José Ferreira

Fica atento, muito atento,
Ao que o teu amigo diz.
Se fizeres o que pede
Também tu és mais feliz!

Pede o amigo Rodrigo
Que lhe coces o umbigo.

Instrumental + toque de alerta à escuta

Pede-te a Beatriz
Que ponhas um ar feliz!

Instrumental + toque de alerta à escuta

Pede o amigo Simão
Que cantes uma canção!

Instrumental + toque de alerta à escuta

Pede o amigo Gonçalo
Que tu cantes como o galo!

Instrumental + toque de alerta à escuta

Pede-te a amiga Teresa
Que faças ritmo à mesa.

Instrumental + toque de alerta à escuta

Pede o amigo Simão
Que faças uma flexão.

Instrumental + toque de alerta à escuta

O professor diz forte e expressivamente as rimas e durante 4 ou 4 pulsações improvisa em tambor, tempo durante o qual as crianças cumprem a ordem dada. Para parar a ação e alertar para nova ordem, percute um padrão rápido e curto, como “tríolotá”, podendo mesmo dizer em vez de percutir.

Manda-te a deusa

António José Ferreira

Manda-te a deusa Irene
que tu toques a sirene.
Instrumental + toque de alerta à escuta
Manda-te a deusa Potnia:
canta uma melodia!
Instrumental + toque de alerta à escuta
Manda-te a deusa Atena
que tu faças uma cena.
Instrumental + toque de alerta à escuta
Mando-te a deusa Hera
que tu fujas da pantera.
Instrumental + toque de alerta à escuta
Manda-te a deusa Gaia
que apanhes sol na praia.
Instrumental + toque de alerta à escuta
Manda-te a deusa Cibele:
Põe o protetor na pele.
Instrumental + toque de alerta à escuta
Manda a deusa Panaceia
que dês uma volta e meia.
Instrumental + toque de alerta à escuta
Mando-te a deusa Megera
que te tornes uma fera.

O professor diz uma rima e faz oito pulsações de improvisação em tambor, dando tempo às crianças para realizarem as atividades relacionadas aprender a seguir instruções. Jogos deste tipo trabalham a motricidade, a expressividade e a capacidade de respeitar regras. Para parar a ação e alertar para nova ordem, percute um padrão rápido e curto, como “tríolotá”, podendo mesmo trizer em vez de percutir.

Não, sim

Trad., adapt. AJF

Não, sim, então,
tocas tu, tu não.
Um dois três quatro.
Vais tocar no teatro.

Lengalenga de seleção

Ó colega, estás no meio

Adapt. António José Ferreira

Ó colega, estás no meio
a dançar e a bailar!
Vem à roda escolher
quem sirva para teu par,

que dance muito bem
com graça e com jeitinho.
Atenção! Vai começar
a dança do corridinho.

La la la la la,
la la la la la,
la la la la la,
la la la la la.

Quando começa a roda, está uma criança no meio. No final da 2ª quadra, a criança escolhe um par e dançam em La la lá. A primeira ocupa o lugar da que entrou, e assim sucessivamente. Enquanto cantam “La la la la”, dançam as duas de mãos dadas, ao som da música. As quadras são cantadas com música simples, com três ou quatro notas, e acompanhamento de percussão (tambor).

O rei manda

António José Ferreira

O rei mandava,
o rei mandou.
Ao pé coxinho!
Alguém falhou?

O rei mandava,
o rei mandou.
Ao pé coxinho!
E alguém ganhou!

As crianças estão num espaço amplo, ou mesmo na sala de aula. Quando o professor diz o texto todos o acompanham, declamando com expressividade. Enquanto ele improvisa com tambor o mesmo número de pulsações, as crianças andam ao pé coxinho. O primeiro que não se aguentar num só pé, passa ele a ser o mandador; e assim sucessivamente. Cada criança não pode mandar mais do que uma vez.

O Rui tem 1 só martelo

António José Ferreira

O Rui tem 1 só martelo.
Um martelo tem o Rui.
E trabalha. Ui, ui!
E trabalha. Ui, ui!

O Rui tem agora dois.
Dois martelos tem o Rui.
E trabalha. Ui, ui!
E trabalha. Ui, ui!

O Rui tem agora três.
Três martelos tem o Rui.
E trabalha. Ui, ui!
E trabalha. Ui, ui!

O Rui tem agora quatro.
Quatro martelos tem o Rui.
E trabalha. Ui, ui!
E trabalha. Ui, ui!

O Rui tem agora cinco.
Cinco martelos tem o Rui.
E trabalha. Ui, ui!
E trabalha. Ui, ui!

Descansa um bocado, ó Rui.

Em cada estrofe, os versos dizem-se seguidos, sem pausas pelo meio. Quando se refere um ou dois martelos, as crianças “martelam” com um punho; aos três e quatro, acrescentam os pés; ao quinto martelo, “martelam” com a cabeça. No fim as crianças relaxar o corpo e descansam.
Depois de o professor dizer com expressividade e com espetáculo, um voluntário pode fazer esse papel, enquanto os outros mexem as partes do corpo referidas.
Pode cantar-se improvisando uma melodia simples, com duas, três ou quatro notas: (fá lá sol, por exemplo, terminando em fá.

O treinador manda

António José Ferreira

Fica atento, muito atento,
Ao que o treinador te diz.
Se fizeres o que manda
Também tu és mais feliz!

Pede o treinador Edgar
Que ponhas a saltar.

Instrumental + toque de alerta à escuta

Pede o treinador Gonçalo
Que tu montes a cavalo.

Instrumental + toque de alerta à escuta

Manda o treinador Edmar
Que te ponhas a lutar!

Instrumental + toque de alerta à escuta

Manda o professor Anacleto
Que digas o alfabeto!

Instrumental + toque de alerta à escuta

O professor diz forte e expressivamente as rimas e durante 4 ou 8 pulsações improvisa em tambor, tempo durante o qual as crianças cumprem a ordem dada. Para parar a ação e alertar para nova ordem, percute um padrão rápido e curto, como “tríolotá”, podendo mesmo trizer em vez de percutir.

Serra

Adapt. António José Ferreira

– Serra, serra, serrador!
Quantas tábuas serraste?
– Três! Uma, duas, três!

As crianças estão numa roda. O professor nomeia uma criança e diz:
“Serra, serra, serrador! Quantas tábuas tu serraste?”.
A criança diz um número, e conta no sentido dos ponteiros do relógio, a partir do colega da direita. O que coincidir com o número que ele disse, recomeça, nomeando um colega. Para fazer de serrador, a criança pode usar um reco-reco de tachas imitando o ato de serrar.

Tenho uma casa

Lengalenga de selecção

Trad., adapt. AJF

Tenho uma casa
Com duas chaminés
E vários tapetes
P’ra limpar os pés.

Tenho duas portas
Para fazer truz-truz
E várias janelas
Para entrar a luz.

Jogo rítmico de copos (2º/3º)
Tá tá tá shiu
1. A mão direita agarra o o fundo do copo.
2. A esquerda bate os dedos na beira da mesa.
3. A direita passa o copo ao colega da direita e, simultaneamente, o pé direito bate no chão.

Voa como a borboleta

António José Ferreira

Voo como borboleta,
Salto como o canguru,
Ando como a preguiça.
E agora fazes tu.

O professor diz a quadra e as crianças fazem os gestos.

Nado como um golfinho,
Voo como um marabu,
Salto como um macaco.
E agora fazes tu.

Depois de o professor dizer a quadra, os alunos fazem as ações relacionadas, enquanto o professor improvisa em percussão.

Crianças com direita levantada

Crianças com direita levantada

Santos Populares

Canções para o mês de junho, para a celebração dos santos populares, da autoria de António José Ferreira

Minha mãe deu-me um martelo

[ António José Ferreira ]

Minha mãe deu-me um martelo
e meu pai deu-me um balão.
Já compraram as sardinhas
p’ra comer no São João.

Vou bater bater com o martelo,
vou lançar o meu balão
e com a minha família
festejar até mais não.

Vou comer uma sardinha
bem gordinha com o pão.
Depois vamos para a rua
que tiver animação.

Vou com a minha família
ver o fogo rebentar
enquanto o meu balão
vai subindo pelo ar.

Quadras redigidas a partir de ideias de alunos da turma T3 da EB Igreja 1 de Sandim.

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

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Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

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No mês de Junho

[ António José Ferreira ]

No mês de junho
há odores sem par,
há manjericos
para partilhar
e as sardinhas
gordinhas a assar
o nosso santo
nos vêm recordar.
E Santo António
lá vem passear
com o Menino,
feliz, a acenar.

No mês de junho,
há cores sem par,
Verde e vermelho,
balões a voar;
os bailes enchem
de música o ar,
e São João vem
connosco dançar,
e o cordeiro
não pode faltar:
salta contente,
como a celebrar.

Pela festa de São João

[ Provérbio, com rimas acrescentadas por AJF)

Pela festa de São João,
a sardinha pinga no pão.

Pela festa de São João,
vou poder lançar o balão.

Pela festa de São João,
vai p’rà rua a multidão.

Pela festa de São João,
sempre há muita animação.

Santo António de Lisboa

[ António José Ferreira ]

Santo António de Lisboa
é um santo popular.
As pessoas não o ouviam,
aos peixinhos foi falar.

Santo António tem um livro,
da igreja é doutor.
Traz com ele o Menino,
a Jesus tem muito amor.

Santo António foi p’ra Itália
e em Pádua morreu.
Fez o bem durante a vida
e foi logo para o céu.

Santo António é padroeiro
da cidade de Lisboa.
Inda hoje pelo mundo
a sua bondade ecoa.

Criado para a celebração de Santo António (13 de junho)

São João à minha porta

[ Tradicional ]

São João à minha porta
E eu sem ter que lhe dar.
Dou-lhe uma caninha verde
para por no seu altar.

São João, chora, chora
lágrimas de pedra fina
por lhe fugir uma ovelha
por aquela serra acima.

Verão quente

[ António José Ferreira ]

Verão quente,
muita gente
ou na praia ou a nadar.

Muito sol,
caracol
no meu prato é um manjar.

Canta o gaio,
o papagaio,
o meu, voa se ventar.

Grandes dias,
alegrias
e histórias p’ra contar!

Alternadamente, dedos da mão esquerda na mesa; punho direito na beira da mesa, alternadamente, nas sílabas sublinhadas da primeira estrofe e, nas outras, de forma semelhante.

São João, ilustração ÓGaleriaAC

São João, ilustração ÓGaleriaAC

A Carochinha

A história da Carochinha é um conto popular sobre uma barata que encontra uma moeda de ouro e decide casar. Compra um vestido novo e anuncia que está rica, esperando que um pretendente apareça.

A carochinha e o João

Uma vez a carochinha andava a varrer a casa e encontrou uma nota de dez euros. Foi ter com uma vizinha e perguntou lhe:

[ Carochinha Bonitinha ]
– Ó vizinha, que hei de fazer a esta nota?

[ Vizinha 1 ]
– Compra um bolo!

[ Carochinha Bonitinha ]
– Nem pensar: os doces engordam…

Foi ter com outra vizi¬nha:

[ Carochinha Bonitinha ]
– Ó vizinha, que hei de fazer a esta nota?

[ Vizinha 2 ]
– Compra chocolates!

[ Carochinha Bonitinha ]
– Nem pensar: os doces engordam…

Foi ainda ter com outra.

[ Carochinha Bonitinha ]
– Ó vizinha, que hei de fazer a esta nota?

[ Vizinha 3 ]
– Compra uns brincos, põe te à janela e canta:

Quem quer casar com a carochinha
que é bonita e boazinha?

Foi a carochinha comprar uns brincos, enfeitou-se e pôs-se à janela, cantando ao som de um par de maracas:

[ Carochinha Bonitinha ]
Quem quer casar com a carochinha
que é muito bonita e boazinha?

Um boi ouviu, e respondeu com a sua voz grave:

[ Boi Afoito ]
– Mú-ú, mu-ú. Quero eu.

[ Carochinha Bonitinha ]
– Nem pensar! Ainda me acordavas os meninos de noite!

A Carochinha tornou a cantar:

[ Carochinha Bonitinha ]
Quem quer casar com a carochinha
que é muito bonita e boazinha?

Um burro ouviu e respondeu:

[ Burro Casmurro ]
– I-ó… i-ó! Quero eu!

[ Carochinha Bonitinha ]
– Nem pensar! Ainda me acordavas os meninos de noite!

[ Carochinha Bonitinha ]
Quem quer casar com a carochinha
que é muito bonita e boazinha?

O porco respondeu com a sua voz grossa:

[ Porco Rouco ]
– Rrr-rrr… Quero eu!!

[ Carochinha Bonitinha ]
– Nem pensar! Ainda me acordavas os filhos de noite!

[ Carochinha Bonitinha ]
Quem quer casar com a carochinha
que é muito bonita e boazinha?

[ Cão Comilão ]
– Béu, béu. Quero eu!!!!

[ Carochinha Bonitinha ]
– Nem pensar! Ainda me acordavas os filhos de noite!

[ Carochinha Bonitinha ]
Quem quer casar com a carochinha
que é muito bonita e boazinha?

Passou um gato.

[ Gato Espalhafato ]
– Miau, miau! Quero eu!!!!

[ Carochinha Bonitinha ]
– Nem pensar! Ainda me acordavas os filhos de noite!

[ Carochinha Bonitinha ]
Quem quer casar com a carochinha
que é muito bonita e boazinha?

Um rato, que trazia uma Viola às costas, cantou:

[ João Ratão ]
– I-i-i! Quero eu! I-i-i! Quero eu!
[ Carochinha Bonitinha ]
– Olá!!! Tocas guitarra?

[ João Ratão ]
– Toco, pois… Vou dedicar-te uma canção!

[Carochinha Bonitinha ]
– Adorava ouvir-te!

O rato cantou uma balada ao som da guitarra e a Carochinha ficou apaixonada.

[ Carochinha Bonitinha ]
– Como te chamas?

[ João Ratão ]
– Chamo-me João!

[ Carochinha Bonitinha ]
– Casas comigo, João?

De dia alegras-me os filhos
e cantas uma canção.
À noite, contas estórias
e alegras-me o coração.

O João Ratão do Violão casou com a Carochinha Bonitinha Boazinha e foram felizes!

História da Carochinha

História da Carochinha e do João Ratão

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

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O rei mau e incompetente

O homem que queria ser rei, estória posta em verso por António José Ferreira, com base na curta-metragem “Le Royaume”.

As estórias são um veículo pedagógico inestimável para incutir os valores da cidadania e da sustentabilidade desde a primeira infância. Através de narrativas envolventes e personagens identificáveis, conceitos complexos transformam-se em lições de vida acessíveis e memoráveis.

Na educação para a cidadania, as estórias trabalham a empatia, colocando as crianças no lugar do outro e ajudando-as a compreender a diversidade, a justiça e a importância do respeito pelas regras e pelos direitos. Contos sobre solidariedade, cooperação e resolução pacífica de conflitos promovem o senso de comunidade e o desenvolvimento de um espírito cívico ativo, ensinando-lhes a ser membros responsáveis e participativos da sociedade.

Relativamente à sustentabilidade, as narrativas lúdicas despertam a sensibilidade ambiental ao apresentarem a natureza como um lar a proteger. Histórias sobre ecossistemas, o ciclo da água, a importância da reciclagem ou o impacto do desperdício transformam abstrações em ações concretas. Ao criarem laços emocionais com a Terra e os seus seres vivos, as crianças desenvolvem uma consciência ecológica e o desejo de adotar comportamentos sustentáveis (poupar água, plantar árvores, reciclar) de forma natural e intrínseca, moldando-as em futuros cidadãos comprometidos com um planeta mais saudável.

Era uma vez um rei
que sempre sonhou mandar.
Foi-lhe retirado o trono
por não saber governar.

Junto ao rio, viu castores,
rápidos, a trabalhar.
Era a oportunidade
de outro reino conquistar.

Grande ideia, pensou ele.
Ferramentas foi buscar.
Entregou machado e serra
e sentou-se a observar.

Tantas árvores caíram
para o palácio levantar.
Mas da sua torre via
lá ao longe o azul do mar.

Veio a chuva muito forte,
pôs-se o vento a soprar.
Derrubou o palacete
e o rei ficou sem lar.

Encontrou uma doninha
e devia aproveitar.
Como era engenheiro
túneis mandou escavar.

Tinha novamente um trono
e um reino a aumentar
próximo de um grande lago…
Quem podia calcular?

A água arrasou os túneis,
pôs o trono a boiar.
Novamente o rei Mandão
ficou sem poder mandar.

Um grupo de crianças pode representar, enquanto o narrador ou coro conta (canta) a estória.

Educação para a cidadania, indicado para o Dia Internacional do Ambiente (5 de junho), ou o Dia da Sustentabilidade (25 de setembro), alerta para a importância das boas práticas de governação e o respeito pelo ambiente.

Le Royaume, curta-metragem

Le Royaume, curta-metragem

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

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Canções de castanhas

Canções sobre castanhas para o outono e a festa de São Martinho

A castanha está assada

A castanha está assada,
A castanha já se assou.
Corajoso foi aquele
Que do forno a tirou.

A castanha está assada,
sai do forno a queimar.
Quem será o mais gentil?
Quem é que a vai descascar?

[ António José Ferreira ]

MUSICATIVIDADES

1. Esta dinâmica é indicada para o outono, especialmente pelo São Martinho (11 de novembro).
2. O professor diz um verso e as crianças repetem.
3. Diz dois versos e a turma repete.
4. Diz a quadra e as crianças repetem.
5. As crianças organizam-se em círculo, com a palma esquerda para cima e uma castanha.
6. Cada criança, agarra a sua castanha com a mão direita e passa ao colega da sua direita.
7. Ao invés, pode-se ter a castanha na direita e passar com a esquerda ao colega da esquerda.

À volta das castanhas é uma coletânea de brincadeiras cantadas em torno do São Martinho, do magusto, das castanhas e do Outono. Com partituras de 30 pequenas canções para crianças, inclui jogos de mãos em pares, jogos de copos, brincadeiras de roda e sugestões de percussão.

Pelo simbólico preço de 3€ compre AQUI.

A castanha está tão quente

A castanha está tão quente
que eu tenho de a largar.
Para quem é a castanha,
quem com ela vai ficar?

[ António José Ferreira ]

Enquanto cantam em roda, as crianças passam a castanha de mão em mão. Com palma esquerda para cima, a direita agarra e coloca na esquerda do colega da direita, ou vice-versa. No 3º ou 4º versos, um elemento no exterior da roda percute forte um padrão rítmico combinado previamente.  Quem tiver a castanha ganha uma castanha virtual.

Asso uma, asso duas

Asso uma, asso duas,
três castanhas vou assar.
Guardo uma, guardo duas
para quem vou nomear.

[ António José Ferreira ]

1. Depois de aprenderem a quadra, as crianças dispõem-se numa roda. Se o professor o decidir, podem cantar com duas notas, ou uma só. Cada criança tem a palma da mão esquerda para cima. Há uma castanha que passará de mão em mão. Cada criança agarra a castanha colocada na sua mão esquerda e passa ao colega da direita, mecanicamente, sem perder a pulsação.
2. No fim do jogo, o professor verifica quem é mais e menos popular na turma, dispondo assim de elementos que lhe podem ser valiosos para gerir as atitudes e estratégias no grupo.
3. Quando o grupo recitar mantendo a pulsação, o professor acrescenta a marcação da pulsação com pés alternados.

Bebo um copo

Bebo um copo,
Bebo outro.
‘Stá calor,
Sabe-me a pouco.

Bebo sumo
a São Martinho
que não posso
beber vinho.

[ António José Ferreira ]

1. As crianças estão sentadas à mesa, cada uma com o seu copo de plástico reutilizado.
2. Primeiro, aprendem a passar mecanicamente, sem perder a pulsação, agarrando e passando no sentido dos ponteiros do relógio ou em sentido inverso.
3. Para ajudar, o professor diz:
Agarra e passa, ou gar pá.
4. Quando as crianças já conseguirem dizer (ou cantar) o texto e passar corretamente o copo, juntam as duas atividades.
5. Uma criança competente pode acompanhar com tambor.

Caem castanhas

Caem castanhas,
dezenas e centenas.
Há castanhas grandes,
há médias, há pequenas.

Cai um ouriço
e solta-se a castanha.
É o menino colega
aquele que a apanha.

[ António José Ferreira ]

Depois de as crianças aprenderem as quadras, as crianças colocam-se em círculo. Cada uma coloca a mão esquerda com a palma para cima, pronta a receber uma castanha. Quando o grupo acaba de recitar ou cantilar, a castanha começa a rodar. A mão direita apanha a castanha que foi colocada na sua mão esquerda e coloca na mão esquerda do colega da direita, sem perder a pulsação. Quando as quadras terminam, a criança que tem a castanha na mão, nomeia um colega. Será esse a começar a declamação, pedindo ajuda se necessário.

Chega o outono

Chega o outono,
a castanha é rainha.
Uma será tua,
a outra será minha.

Caem castanhas
do castanheiro antigo.
Quero partilhá-las
com o melhor amigo.

[ António José Ferreira ]

MUSATIVIDADE

  • As crianças aprendem as duas quadras, de memória.
  • Organizam-se numa roda, em pé.
  • Declamam marcando a pulsação com pés alternados.
  • Têm a palma esquerda para cima, com uma castanha.
  • A mão direita agarra a castanha e passa colocando-a na palma esquerda do colega que está à direita.
  • Na pulsação, passam a castanha e dizem o poema.

Para o efeito, o professor utiliza castanhas comuns. Em cidades como o Porto, há castanha da Índia, pelo chão, no início do outono. É muito dura e resistente que aguenta anos e é ótima para certas dinâmicas lúdico-pedagógicas.

Descasca a castanha

Descasca a castanha
muito bem descascadinha.
Verás que, dentro da casca,
há outra casca castanha clarinha.

[ Tradicional ]

MUSICATIVIDADES
1. Esta dinâmica é especialmente indicada para o outono e o São Martinho (11 de novembro).
2. As crianças estão em círculo, ou à volta de uma mesa, ou sentadas no chão se o conforto do espaço o permitir.
3. O professor diz um verso e todos repetem; procede-se do mesmo modo com dois e quatro versos.
4. Na palma esquerda, aberta, voltada para cima, cada criança tem uma castanha.
5. De forma mecânica, sem perder a pulsação, a mão direita agarra a castanha e coloca na mão do colega da direita (ou com a mão esquerda na palma do colega da esquerda).
6. Quando souberem de memória, todos dizem a quadra com passagem da castanha.
7. Se necessário, voltam a fazer-se exercícios prévios e dá-se mais atenção a quem tem dificuldades.

Brincadeira cantada sobre a castanha, EB1 de Arnelas, Gaia

Brincadeira cantada sobre a castanha, EB1 de Arnelas, Gaia

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

Saiba mais na Reciclanda e contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

Canções de alimentação

Canções sobre alimentação saudável e jogos com alimentos, da autoria de António José Ferreira

O ritmo e a poesia são facilitadores relevantes no processo de ensino-aprendizagem sobre alimentação saudável na infância, transformando informações nutricionais em conteúdo lúdico e memorável.

O ritmo, inerente a canções e poemas, melhora a memorização. As rimas e a cadência ajudam as crianças a reterem o nome de vitaminas, minerais e os benefícios de diferentes grupos de alimentos, associando o aprendizado ao prazer da música.

A poesia confere um caráter narrativo e imaginativo ao tema, fazendo com que a criança estabeleça uma conexão afetiva com os alimentos. Isso estimula o desejo por escolhas saudáveis, em vez da mera obediência a regras.

Ao envolver movimento, entoação e repetição, o ritmo e a poesia ativam diversas áreas do cérebro, tornando a educação alimentar uma experiência multissensorial que fomenta a consciência corporal e os hábitos saudáveis a longo prazo.

A aveleira deu um fruto

A aveleira deu um fruto
Que eu apanhei do chão.
‘Stá na esquerda ou na direita?
Adivinha qual a mão!

[ António José Ferreira ]

MUSICATIVIDADES

1. Esta dinâmica é especialmente indicada para o mês de dezembro, mas pode ser realizada em qualquer mês.

2. O professor diz um verso e as crianças repetem.

3. Diz dois versos e a turma repete.

4. Diz a quadra e as crianças repetem. 5. As crianças organizam-se em pares.

6. Uma criança tem uma avelã, e coloca as mãos atrás das costas. Depois do 4º verso, a criança que tem a avelã numa das mãos apresenta as mãos ao par. Se este descobrir, passa a ter ele a avelã; caso contrário, a avelã continua com o mesmo jogador.

7. Em vez da dinâmica anterior, pode-se fazer-se a passagem da avelã. As crianças organizam-se em círculo, com a palma esquerda para cima e uma avelã. Cada criança, agarra a sua avelã com a mão direita e passa ao colega da sua direita. Ao invés, pode-se ter a avelã na direita e passar com a esquerda ao colega da esquerda.

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

Saiba mais na Reciclanda e contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

A Vera comera

A Vera comera uma tarte de pera.
A Inês já fez um pudim francês.
Romeu já comeu toucinho do céu.
A Bia comia do bolo da tia.
A Sara provara da carne mais cara.

A São come pão com moderação.

[ António José Ferreira ]

MUSICATIVIDADES

1. O professor diz uma frase e as crianças repetem.

2. Diz duas frases e as crianças repetem.

3. As crianças estão sentadas no chão em roda, se as condições o permitirem, ou à volta de uma mesa.

4. Cada criança tem à sua frente uma taça de musse reutilizada. Com a pulsação, agarram e passam ao colega da direita.

5. Dizem duas ou quatro das frases acima enquanto passam pela direita (ou pela esquerda, se assim for decidido).

Bebe muita água

Bebe muita água,
come hortaliça,
mas não exageres
a comer chouriça.

Come laticínios,
cereais e fruta.
Ter moderação
é a melhor conduta.

Carne, peixe, ovos,
óleos e gordura…
Abusar de doces
é uma tortura.

Comida saudável
é muito importante.
Deixa a gulodice
e o refrigerante.

[ António José Ferreira ]

Cuido da alimentação

Cuido da alimentação.
Doces, com moderação.
Aos salgados digo não:
Fazem mal ao coração.

Como sopa de feijão,
De espinafre e agrião.
Como coco e mão,
Melancia e melão.

[ António José Ferreira ]

MUSICATIVIDADES

1. As crianças observam a figuração seguinte e tentam fazer o ritmo representado (titi titi titi tá):

2. O professor diz dois versos de cada vez, em andamento moderado, e as crianças repetem. 3. Diz uma quadra toda e a turma repete.

4. Cada criança diz a quadra na sua vez, com acompanhamento rítmico pelo professor.

5. Acompanham com uma sequência de sete sons corporais: mão direita na mesa, esquerda na mesa; direita no peito, esquerda no peito; direita na perna direita, esquerda na perna esquerda; pé no chão.

De abóbora faz sopa

De abóbora faz sopa, De espinafre sopa faz. Come sopa, tu bem sabes, mais saudável ficarás!

Se a galinha for caseira,
Boa canja tu farás.
Pede ajuda à avó
E a fazer aprenderás.

[ António José Ferreira ]

MUSICATIVIDADES

1. O professor diz um verso e as crianças repetem, depois procede do mesmo modo com dois versos, com uma e as duas quadras.

2. A turma diz as duas quadras seguidas.

3. Cada criança diz a primeira quadra sozinha, acompanhando o texto com gestos.

4. Se alguma criança não conseguir, nomeia um colega para ajudar.

5. As crianças sugerem uma forma de percussão corporal acessível.

6. O grupo acompanha a quadra com ostinato rítmico corporal escolhido de entre as propostas das crianças.

7. As crianças organizam-se em círculo e passam uma abóbora miniatura ou de pelúcia.

Abóbora, foto Pingo Doce

Abóbora, foto Pingo Doce

Do alto do pinheiro manso

Do alto pinheiro manso
uma pinha cai ao chão.
Escondida entre o mato,
quem encontra o pinhão?

[ António José Ferreira ]

MUSICATIVIDADES

1. Esta dinâmica é especialmente indicada para o mês de dezembro, mas pode ser realizada em qualquer mês.

2. O professor diz um verso e as crianças repetem.

3. Diz dois versos e a turma repete.

4. Diz a quadra e as crianças repetem.

5. As crianças organizam-se em pares.

6. Uma criança tem um pinhão, e coloca as mãos atrás das costas. Depois do 4º verso, a criança que tem o pinhão numa das mãos apresenta as mãos ao par. Se este descobrir, passa a ter ele o pinhão; caso contrário, o pinhão continua com o mesmo jogador.

7. Em vez da dinâmica anterior, pode-se fazer-se a passagem do pinhão. As crianças organizam-se em círculo, com a palma esquerda para cima e um pinhão. Cada criança, agarra o seu pinhão com a mão direita e passa ao colega da sua direita. Ao invés, pode-se ter o pinhão na direita e passar com a esquerda ao colega da esquerda.

Empurrou-a o vento

Empurrou-a o vento forte
e a noz caiu ao chão.
Está na berma na estrada:
quem irá deitar-lhe a mão?

Ela evita a diabetes
E faz bem ao coração.
Não te esqueças de incluí-la
Na tua alimentação.

[ António José Ferreira ]

MUSICATIVIDADES

1. Esta dinâmica é especialmente indicada para o outono.

2. As crianças estão em círculo, ou à volta de uma mesa, ou sentadas no chão se o conforto do espaço o permitir.

3. O professor diz um verso e todos repetem; procede-se do mesmo modo com dois e quatro versos.

4. Na palma esquerda, aberta, voltada para cima, cada criança tem uma noz.

5. De forma mecânica, sem perder a pulsação, a mão direita agarra a noz e coloca-a na mão do colega da direita (ou com a mão esquerda na palma do colega da esquerda).

6. Quando souberem de cor, todos dizem a quadra com passagem da noz.

Era uma vez um bolo rei

Era uma vez um bolo rei:
Aqui está tudo o que eu sei.

Era uma vez uma rabanada:
Sei que lhe dava uma dentada.

Era uma vez um pão de ló:
Tudo o que eu sei é isto só.

Era uma vez uma tigelada:
Sei que a comeram e deixaram nada.

Era uma vez um pastel de Belém:
Tudo o que eu sei é que sabia bem.

Era uma vez uma arrufada:
Sei que ela era muito apreciada.

Era uma vez um guardanapo:
Sei que gostava de o ter no papo.

Era uma vez uma queijada:
Sei que em Évora era adorada.

[ António José Ferreira ]

Faço sopa

Faço sopa, como sopa Sopa boa de agrião Com batata bem ralada E um pouco de feijão.

Não abuso de doçuras
E salgados também não.
Como peixe, carne e fruta,
Cuido da alimentação.

Bebo sumo, bebo água,
Mas refrigerantes não.
Faço muito exercício,
Fortaleço o coração.

MUSATIVIDADE

O professor professor entrega a cada criança uma tampa circular reutilizada, de balde de azeitonas (ou outro). As crianças vão dar-lhe uso criativo adequado de acordo com o tema. Neste caso, a tampa circular pode representar a panela e o prato. As crianças, no momento próprio fazem de conta que mexem a panela, comem do prato ou lançam um disco.

[ António José Ferreira ]

Fui ao saco das amêndoas

– Fui ao saco das amêndoas
Que a minha avó me deu.
Eu tirei uma dezena,
minha mãe apareceu!

Tirei uma, tirei duas… tirei dez. – Que gulosa (o) que tu és, filha(o)!!!

MUSICATIVIDADES

1. O professor diz dois versos de cada vez, em andamento moderado, e as crianças repetem.

2. Diz uma quadra toda e a turma repete.

3. Cada criança diz a quadra na sua vez, com acompanhamento rítmico pelo professor; quem não conseguir, nomeia um colega para o acompanhar.

4. Dizem passando uma saqueta. Quando esta para, na mão de uma criança, as outras dizem: – Que guloso que tu és! (ou “Que gulosa”, conforme o caso!)

Para seres mais saudável

Para seres mais saudável,
Cuida da alimentação.
Come carne, arroz e peixe,
sem esquecer a sopa com feijão.

Come fruta e legumes,
dança e canta uma canção.
O desporto com os amigos
faz muito bem ao teu coração.

Bebe água, bebe sumo,
mas refrigerantes não.
Faz corridas, dá caminhadas,
não fiques só a ver televisão

Trouxas de ovos

Trouxas de ovos para os novos
e filhós para os avós.

Azevias para as tias
e formigos p’ra os amigos.

Bolo rei p’ra quem eu sei,
‘special por ser Natal.

[ António José Ferreira ]

Em casa, mesmo sem instrumentos convencionais, é possível fazer jogos pedagógicos e experiências recorrendo a objetos que não são normalmente associados à música. Este jogo rítmico de representação e leitura de sons desenvolve conteúdos de Música, Matemática e Português. Esta atividade tem potencial de inclusão, podendo desenvolver competências em crianças com NEE sem deixar de ser interessante para as outras.

António José Ferreira

Feijões e representação de ritmo

Feijões e representação de ritmo

Canções de amigo

Quadras e brincadeiras cantadas ou recitadas sobre a amizade úteis em educação para a cidadania

As brincadeiras cantadas sobre amizade são especialmente significativas em Educação para a Cidadania na infância. A melodia e o ritmo tornam os conceitos de valores, como respeito, partilha e cooperação, não apenas memoráveis, mas emocionalmente sentidos.

Aliada ao jogo, a canção cria um ambiente onde as crianças exploram a interação social e o sentido de coletividade. Ao cantarem juntas sobre dar as mãos, ajudar e valorizar as diferenças (“Somos todos diferentes e somos todos iguais”), as crianças assimilam a importância de cuidar do próximo e de pertencer a um grupo.

Em termos práticos, a temática da amizade em forma de jogo cantado ensina a resolução de conflitos e a negociação, habilidades cívicas fundamentais. Aprender a respeitar a vez do outro, a aceitar as decisões do grupo e a lidar com a frustração em um contexto de afeto e mútuo apoio, prepara a criança para se tornar um cidadão mais ético, empático e capaz de construir relações saudáveis na sociedade.

Bem me quer

Bem me quer,
ou não quer,
a saltar
eu vou saber!

Um adulto ou criança competente prende uma corda grande a uma grade ou poste, e dá à corda. A criança que vai saltar pensa num amigo ou amiga, e diz a rima. Depois começa a saltar contando. Se o número que conseguir for par, o seu amor é correspondido; se for ímpar, ainda não é certeza. O número de saltos dá o número de filhos que o saltador vai ter: basta dividir por dez o número de saltos conseguidos… Esta brincadeira cantada revisita brincadeiras infantis e desenvolve em simultâneo os domínios psicomotor, cognitivo e afetivo.

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

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António José Ferreira:
962 942 759

Dá-me lá o teu abraço

António José Ferreira

Dá-me, dá-me um abraço,
forte como um laço,
forte como um laço.

[ Em Dia do Amigo, ou do Abraço, as crianças copiam o poema num papel A5 dobrado, e fazem um desenho alusivo, incluindo notas musicais. Depois de todos recitarem, o professor declama ou improvisa cantando enquanto as crianças se movimentam na sala. Quando para de cantar e toca quatro ou oito compassos, cada um abraça o colega que está mais próximo. ]

É tão forte o teu abraço

António José Ferreira

É tão forte o teu abraço
e tão bom o teu sorriso!
E eu fico ao teu lado
a apoiar se for preciso.

Imagino o que sentes,
quero por-me em teu lugar
e saber de que maneira
eu te posso ajudar.

Imagino como estás
mesmo que tu não mo digas
e escolho entre as palavras
as que são tuas amigas.

Os amigos alimentam

António José Ferreira

Os amigos alimentam,
cada um como que tem:
ora flores, ora frutos,
ora só com querer bem.

Das palavras fiz poema,
do poema fiz canção,
para te dar o abraço
que me sai do coração.

Turma unida, EB1 Igreja 2, Sandim

Turma unida, EB1 Igreja 2, Sandim

Os amigos nos apoiam

António José Ferreira

Os amigos nos apoiam
cada um com o que tem,
ora com a sua ajuda,
ora só com querer bem.

Os amigos nos ajudam
com a sua alegria.
Basta uma brincadeira,
é melhor o nosso dia.

Vou mandar uma mensagem
a um amigo especial.
Ele alegra-me e apoia
quando eu me sinto mal.

Em roda, um envelope passa de mão em mão e quando um elemento exterior à roda toca um padrão rítmico determinado, quem tiver o envelope diz umas palavras amigáveis a um colega da roda.

Amigos celebrando, foto Freepik

Amigos celebrando, foto Freepik

A importância das canções de amizade

As brincadeiras cantadas sobre amizade são especialmente significativas em Educação para a Cidadania na infância. A melodia e o ritmo tornam os conceitos de valores, como respeito, partilha e cooperação, não apenas memoráveis, mas emocionalmente sentidos.

Aliada ao jogo, a canção cria um ambiente onde as crianças exploram a interação social e o sentido de coletividade. Ao cantarem juntas sobre dar as mãos, ajudar e valorizar as diferenças (“Somos todos diferentes e somos todos iguais”), as crianças assimilam a importância de cuidar do próximo e de pertencer a um grupo.

Em termos práticos, a temática da amizade em forma de jogo cantado ensina a resolução de conflitos e a negociação, habilidades cívicas fundamentais. Aprender a respeitar a vez do outro, a aceitar as decisões do grupo e a lidar com a frustração em um contexto de afeto e mútuo apoio, prepara a criança para se tornar um cidadão mais ético, empático e capaz de construir relações saudáveis na sociedade.

Dias, meses e anos

Quadras e brincadeiras cantadas ou recitadas da autoria de António José Ferreira

Poesia ritmada com acompanhamento de instrumentos reutilizados ou tradicionais é uma ferramenta pedagógica relevante para a assimilação dos conceitos temporais abstratos na infância, como dias, semanas, meses, trimestres e anos. Para a criança, o tempo não é cronológico, mas sim baseado na vivência e repetição.

O ritmo – seja na cadência da declamação, seja na melodia de uma canção – oferece uma estrutura previsível e sensorial. Rimas e repetições criam padrões lógicos e fáceis de memorizar. A previsibilidade do ritmo confere segurança emocional e a sensação de ordem no mundo, essenciais para a aprendizagem.

A poesia enriquece essa aprendizagem ao associar cada unidade de tempo a imagens e eventos concretos. Ao cantar ou recitar, a criança não só memoriza a ordem temporal, mas também desenvolve o sentido de duração e sucessão – a base para a planificação e a autonomia. A poesia rítmica liga o tempo vivido ao tempo cronológico.

Domingo passeei

Domingo passeei
e cheguei cansado.

Segunda, estudei
e fiquei fatigado.

Terça, corri
e fiquei exausto.

Quarta nadei
e fiquei enfraquecido.

Quinta pintei
e fiquei afadigado.

Sexta, escrevi
e fiquei extenuado.

Sábado, dormi
e fiquei descansado.

Do meu cansaço
fiquei recuperado.

MUSICATIVIDADES
1. As crianças estão sentadas à mesa com a cadeira à distância que lhes permita percutir na mesa.
2. No primeiro dia da semana marcam a pulsação com um dedo, segunda com dois e assim sucessivamente.

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

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No domingo fui ao coreto

No domingo, fui ao coreto
para ouvir um quarteto.

Na segunda, fui à quinta
apanhar uva tinta.

Na terça, fui ao quintal
semear o nabal.

Na quarta, fui ao mercado,
comprar queijo ralado.

Na quinta, fui à drogaria
comprar quinquilharia.

Na sexta, fui ao patrão
resolver uma questão.

No sábado, fui à esquina
p’ra tocar concertina.

[ António José Ferreira ]

No domingo vou a Seia

No domingo
Vou a Seia
Comer um gelado
De aveia.

Na segunda
Vou a Viseu
Comer um gelado
De Oreo.

Na terça
Vou a Mação
Comer um gelado
De mamão. (ou de limão)

Na quarta
Vou a Almoçageme
Comer um gelado.
De leite creme.

Na quinta
vou a Penela (ou Tondela, Vouzela, Palmela)
Comer um gelado
De Nutella.

Na sexta
Vou a Camarate
Comer um gelado
De chocolate.

No sábado
Vou a Condeixa
Comer um gelado
De ameixa.

No mês de janeiro

No mês de janeiro
Quero ir a Vizela
E comer gelado
De canela.

No mês de fevereiro
quero ir a Sendim
E comer gelado
De amendoim.

No mês de março
Quero ir ao Minho
E comer gelado
De rosmaninho.

No mês de abril
quero ir a Ançã
E comer gelado
De hortelã.

No mês de maio,
Quero ir à ilha
E comer gelado
De baunilha.

No mês de junho
Quero ir à praia
E comer gelado
De papaia.

No mês de julho
Quero ir a Angeja
E comer gelado
De cereja.

No mês de agosto
Quero ir a ria
E comer um gelado
De melancia.

No mês de setembro
Quero ir ao Dão
E comer gelado
De limão.

No mês de outubro
quero ir a Monsaraz
E comer gelado
De ananás.

No mês de novembro
Quero ir a Loulé
E comer um gelado
De café.

No mês de dezembro
Quero ir à Lousã
E comer gelado
De avelã.

[ António José Ferreira ]

O mês de Janeiro é 1

O mês de Janeiro é 1;
como o primeiro não há nenhum.

O mês de fevereiro é 2;
tremem de frio vacas e bois.

O mês de março é 3;
lá vem a Páscoa outra vez.

O mês de abril é 4;
usa galocha, bota ou sapato.

O mês de maio é 5;
cresce a ovelha e cresce o pinto.

O mês de junho é 6;
ao fazer praia, não leves anéis.

O mês de julho é 7;
sê moderado com o esparguete.

O mês de agosto é 8;
nunca abuses do biscoito.

O mês de setembro é 9;
dias de praia, nos outros chove.

O mês de outubro é 10;
cuida de não molhar os pés.

O mês de novembro é 11;
foi-se o sol que me deu o bronze.

O mês de dezembro é 12;
couve da horta ao lume se coze.

António José Ferreira

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Menina na praia

Menina na praia

O relógio

O relógio, meu amigo,
diz-me sempre que horas são,
se devo sair da cama
ou vestir o meu roupão,
se devo ir para a Escola,
ou comer a refeição,
se é tempo de atividades
ou de brincar com o cão,
se devo ir à ginástica
ou vejo televisão,
se vou da escola p’ra casa,
ou merendo meu o pão.

[ António José Ferreira ]

Crianças, foto Freepik

Crianças, foto Freepik