Recursos e textos de apoio à Expressão Musical no 1º Ciclo do Ensino Básico

Canções de transportes

Brincadeiras cantadas sobre Estudo do Meio, meios de transporte e mobilidade sustentável de  António José Ferreira

Em Educação para a Cidadania e para o Ambiente, canções lúdicas promovem a cooperação, a mobilidade sustentável, a literacia financeira, o respeito por regras e a inclusão. Para o conhecimento dos meios de transporte, músicas ritmadas facilitam a nomeação e a distinção entre transportes aéreos, terrestres e marítimos. O jogo cantado permite imitar os movimentos e sons, ligando o conceito abstrato à ação corporal e à imaginação. Este envolvimento motor e sensorial assegura uma aprendizagem mais eficaz e divertida sobre o mundo que rodeia a criança.

Se vais sair de carro

Se vais sair de carro,
conduz com atenção.
Não queiras pagar multas
ou ir para a prisão.

Vai sempre com cuidado,
e sê muito prudente.
Velocidade a mais
é causa de acidente.

De mota ou automóvel,
conduz pela direita
e para no vermelho,
o p’rigo está à espreita.

Cuidado co’a bebida
se fores conduzir.
As regras e os sinais,
são mesmo p’ra cumprir.

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

Saiba mais na Reciclanda e contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

Vou de bicicleta

Vou de bicicleta
se tenho vagar.

Vou de autocarro
se quero poupar.

Vou de comboio
para relaxar.

Vou de metro
na cidade andar.

Vou de automóvel
c’o pai a guiar.

Vou de navio
em pleno alto mar.

Vou de veleiro
se souber nadar.

Vou de mota de água
para praticar.

A nado não vou eu,
posso não me aguentar.

Vou de avião
p’ra longe chegar.

Vou de helicóptero
se não enjoar.

Vou de foguetão
para alunar.

De foguetão
volto para aterrar.

Comboio, CP

Comboio, CP

Poemas/canções sobre instrumentos

[ António José Ferreira ]

Meu pai acabou o curso

Meu pai acabou o curso
No ano dois mil e um.
Pianista, toca a solo,
Como el’ não há nenhum.

Encontrou uma cantora
No ano dois mil e dois.
Duo de canto e piano
Quiseram formar depois.

Juntou-se um oboísta
No ano dois mil e três.
Meu pai também toca agora
em trio com um francês.

Conheceu uma flautista
No ano dois mil e quatro.
Tem agora o seu quarteto
E até toca no Teatro.

Um trompista entrou no grupo
No ano dois mil e cinco.
São agora um quinteto
E tocam com muito afinco.

Juntou-se um contrabaixista
No ano dois mil e seis.
O sexteto é tão famoso
que até toca para reis.

Entrou uma trompetista
No ano dois mil e sete.
O septeto é conhecido
Mais por causa da trompete.

Juntou-se um baterista
No ano dois mil e oito.
O octeto é famoso,
E o baterista afoito.

Juntou-se uma trombonista
No ano dois mil e nove.
O noneto até tem
crítica que o aprove.

Juntou-se um saxofonista
No ano dois mil e dez.
Decateto, toca em clubes,
Em igrejas e em sés.

MUSICATIVIDADE

Conforme a indicação oral do professor, as crianças organizam-se como intérpretes solistas (solo) ou em duo, trio, quarteto, quinteto, sexteto, septeto, octeto, noneto, decateto. O professor vai improvisando em instrumento de percussão (ou outro). Crianças vai entrando para o agrupamento do professor por ordem alfabética e conforme a quadra fale de intérprete no masculino ou no feminino, e fazem de conta que tocam um instrumento.

No grupo da percussão

No grupo da percussão,
há um reque a raspar
e um bombo divertido
passa o tempo a rufar.

No grupo da percussão
maracas a abanar
e um triângulo de ferro
que gosta de tilintar.

No grupo da percussão
há pratos a entrechocar.
Quando martelar o gongo,
toda a gente vai notar.

No grupo da percussão
clavas estão a tocar
e um lindo pau-de-chuva
o Inverno quer imitar.

MUSICATIVIDADES
Se possível, usam-se os instrumentos referidos, convencionais ou reciclados.

Em forma de jogo, o professor determina 3 locais com a respetiva categoria de instrumentos, eventualmente com arcos de cores diferentes.

Sopro

Corda

Percussão

Tecla

Pele

No exterior ou em sala ampla, as crianças estão dispersas à distância adequada. Recitam ou cantam uma ou mais estrofes. Quando o professor diz “Percussão!”, ou “Sopro”, todos procuram entrar (ou pelo menos colocar um pé) no arco respetivo. E assim sucessivamente. O último a chegar (ou os que não conseguirem) perdem uma de sete vidas previamente dadas a todas as crianças.

O professor pode também dizer verbos como “soprar”, “percutir”, “bater”, “raspar”, dedilhar”, as crianças deslocam-se para o arco respetivo. Ou dizer instrumentos da respetiva categoria (bombo em peles; flauta em sopro; piano em tecla; reco-reco em percussão.

Reco-reco didático, Lenga 2022

reco-reco didático, Lenga 2022

Canções sobre Música

Textos sobre música e instrumentos de António José Ferreira

A música e a exploração de instrumentos são fundamentais para o desenvolvimento global da criança. Desde cedo, a música estimula o desenvolvimento cerebral, melhorando as conexões neuronais e impulsionando a memória, a concentração e o raciocínio lógico, o que se reflete positivamente na aprendizagem de matemática e línguas. O contacto com instrumentos, mesmo os de percussão mais simples, é crucial para a coordenação motora fina e grossa, o equilíbrio e o sentido rítmico. Emocionalmente, a música e a prática instrumental oferecem às crianças um meio de expressão de sentimentos e uma via para gerir a ansiedade. A educação musical não visa apenas formar músicos, mas desenvolver cidadãos mais sensíveis, criativos e com um vasto leque de competências para a vida.

Era um baterista

Era um baterista,
Punha-se a tocar:
Taca taca tum
Taca taca tchã!

MUSICATIVIDADES
1. O professor diz dois versos de cada vez, em andamento moderado, e as crianças repetem.
2. Diz uma quadra toda e a turma repete.
3. Cada criança diz a quadra na sua vez, com acompanhamento rítmico pelo professor; quem não conseguir, nomeia um colega para o acompanhar.
4. As crianças atentam na figuração seguinte:
5. Uma linha longa representa uma pulsação, som longo, se assim quiseres chamar-lhe; no tempo de uma pulsação cabem duas linhas curtas (divisão da pulsação).

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

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962 942 759

Fazer música contigo

Fazer música contigo
dá-me grandes alegrias.
Torna a escola divertida,
faz felizes os meus dias.

Meu amigo toca a solo

Meu amigo toca a solo
E assim gosta de tocar.
Todo o dia ele pratica
P’ra ser espetacular.

Eu queria fazer duo
C’o colega preferido
Para darmos um concerto
E tu ver’s que é divertido!

MUSATIVIDADE
O professor diz os versos, dois a dois, e a turma repete; depois uma quadra e, finalmente as duas quadras.

Quando, no fim das quadras, o professor disser “solo”, “duo”, “trio” ou “quarteto”, as crianças organizam-se como intérpretes a solo (separadas), ou em duo, trio, quarteto. Enquanto o professor não mudar, as crianças fazem de conta que tocam um instrumento no agrupamento respetivo.

Ao formar o grupo, as crianças não correm a abraçar os colegas mas procuram formar o grupo musical tocando como se estivessem em palco. Quando um agrupamento já está completo, não pode receber mais músicos, nem pode haver mudanças. As crianças que ficarem sem agrupamento perdem uma vida.

Ricardo Silva e Vânia Moreira, 2013

Ricardo Silva e Vânia Moreira, 2013

Muito se canta

Adaptações rítmicas e variações sobre a expressão antiga “Muito bem se canta na Sé, uns sentados, outros de pé”

Muito se canta
e toca na sé,
uns sentadinhos
e outros em pé.

Muito se canta
e toca no Porto.
Música triste,
talvez para um morto.

Muito se canta
e toca em Lisboa,
música má
e música boa.

Muito se canta
e toca em Pombal,
uns muito bem
e outros bem mal.

Muito se canta
e toca em Viana,
música sacra
e outra profana.

Muito se canta
e toca em Marvão
velhas cantigas
só para os que estão.

Muito se canta
e toca em Cinfães.
Quem desafina
irrita os cães.

Muito se canta
e toca em Leiria:
ora é tristeza,
ora alegria.

António José Ferreira

Música mexida

Música mexida,
Música maluca,
Música que toco
Com as mãos na darabuca.

Música tocada,
Música vocal,
Música que lembra
Um momento especial.

Música do mundo,
Música amiga,
Música que faço
Quando canto uma cantiga.

Música em concerto,
Música na rua,
Festa na aldeia
Ou serenata à luz da lua.

Canções com bola

Canções e brincadeiras recitadas ou cantadas com bola

As brincadeiras cantadas que envolvem o uso de uma bola em grupo e em roda são de grande importância para o desenvolvimento integrado da criança, articulando aspetos motores, cognitivos e sociais.

Desenvolvimento motor e coordenação:

O manuseio da bola (lançar, receber, chutar ou passar) em sincronia com o canto e o ritmo musical exige um elevado grau de coordenação óculo-manual ou óculo-pedal. A criança tem de ajustar o seu movimento ao ritmo da canção, melhorando a precisão, o tempo e o controlo motor. A disposição em roda reforça a orientação espacial e a perceção de distância entre pares.

Cognição e ritmo:

A dimensão cantada é essencial para o desenvolvimento do ritmo interno e da atenção sustentada. A criança deve concentrar-se na letra, no ritmo e, simultaneamente, na ação da bola. Este exercício de atenção dividida é vital para a capacidade de multitarefa e para a organização do pensamento.

Socialização e cidadania:

Sendo uma atividade de grupo, a brincadeira promove intensamente a cooperação e o respeito pelas regras. A bola simboliza a partilha; o falhanço no passe afeta o grupo, ensinando a responsabilidade coletiva e a tolerância à frustração. Cria-se um ambiente de inclusão onde cada criança, independentemente da sua destreza, tem o seu momento de participação, fortalecendo o espírito de equipa e a coesão social.

A bola bate

[ António José Ferreira ]

A bola bate, bate,
Dá ritmo à canção.
Cuidado com a bola,
não vá rolar p’lo chão.

MUSICATIVIDADE

1. As crianças observam a representação gráfica e executam. Retângulo ao alto representa um som forte; quadrado, som fraco.
2. As crianças estão em círculo. O professor começa por realizar: “agarra e bate”, ou “gar ba”, com uma bola de basquete.
3. Fá-lo passando a uma criança que devolve ao professor. Este passa à seguinte, e assim sucessivamente.
4. Quando as crianças forem capazes, agarram e passam ao colega (da direita).
5. Para desenvolver competências e incluir os esquerdinos, passará depois pela esquerda (no sentido dos ponteiros do relógio).

Bola “Stop” é divertido

Bola “Stop” é divertido,
é um jogo especial,
mas se levas com a bola
para ti será fatal!

JOGO

As crianças estão em círculo, lado a lado. O professor lança a bola dizendo o nome de uma criança. Esta apanha a bola o mais rápido que puder e diz, sem demora, “stop”. Enquanto não disser “stop”, os outros afastam-se o mais possível. À palavra “stop” todos param. O que tem a bola dá três passos largos em direção a um jogador mais próximo e tenta atingi-lo com a bola. Quem não parar à voz de “stop”, perde; se o que tem a bola não acertar perde e o que levar com a bola também perde. Os que fogem da bola só podem mexer um pé para se desviar da bola. Voltam a formar círculo as vezes que o adulto achar conveniente. (Sílvia Faria)

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

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Passa a bola

[ António José Ferreira ]

Passa a bola, passa, passa,
Passa a bola ao teu par.
Vais fazer rolar a bola
Quando o bombo ressoar.

JOGO

As crianças estão lado a lado em duas linhas paralelas, voltadas umas para as outras. Pertencem alternadamente, por exemplo, à equipa verde ou à equipa azul. Em cada extremidade está uma bola (uma verde e outra azul). A equipa que fizer chegar primeiro a sua bola à extremidade contrária é a vencedora.

Em alternativa, as bolas partem da mesma extremidade e a que chegar primeiro à extremidade contrária ganha. Passar mal a bola ou passar a um elemento da equipa adversária representa perda de tempo.

Rola a bola

[ António José Ferreira ]

Rola a bola, rola, rola,
rápida, no corredor.
O que apanhar a bola
será ele o vencedor.

JOGO

Num espaço amplo e limpo, no interior, “formam-se duas rodas, uma maior que fica por fora e outra mais pequena que fica dentro da roda maior formando um corredor entre as duas rodas. As crianças sentam-se, a roda maior virada para dentro e a roda menor virada para fora. No corredor coloca-se uma bola que as crianças terão de a fazer rolar com as mãos, pelo corredor. No lado oposto está uma criança que tentará apanhar a bola, correndo atrás dela pelo corredor. O jogo termina quando a bola é apanhada ou após um determinado período de tempo (2’). (Sílvia Faria)

Tendo em conta que os dois primeiros versos são do tipo trava-línguas, a quadra deve ser interpretada em andamento lento/moderado. A duração da jogada pode ser o tempo de cantar ou recitar duas vezes a quadra + 16 compassos binários simples de improvisação em tambor.

Jogo com bola, professora Sílvia Faria, EB1 de Cabanões

Jogo com bola, professora Sílvia Faria, EB1 de Cabanões

Quero que a bola

[ António José Ferreira ]

Quero que a bola
não caia da colher
mas saberei ganhar
e saberei perder.

Preparar, largar, partir!

MUSICATIVIDADE

Com uma colher numa mão e uma bola reutilizada de desodorizante na outra, as crianças cantam. Quando o professor diz “Preparar, largar, partir”, colocam a bola na colher e agarrando o cabo da colher com uma só mão dirigem-se da linha de partida para a linha de chegada. Quem deixar cair a bola perde perde a jogada. Poderá voltar ao ponto de partida para desenvolver a competência.

Sente o ritmo

[ António José Ferreira ]

Sente o ritmo que há na rima,
Bate a bola, bate forte.
Fica atento e preparado
Para não bateres à sorte.

MUSATIVIDADE
1. As crianças observam a representação gráfica e executam. Quadrado representa a pulsação; quadrado dividido significa divisão da pulsação (neste caso, dois retângulos, duas colcheias)
2. As crianças estão em círculo. O professor começa por realizar: “agarra e bate”, ou “gar ba”, com uma bola de basquete.
3. Fá-lo passando a uma criança que devolve ao professor. Este passa à seguinte, e assim sucessivamente.
4. Quando as crianças forem capazes, agarram e passam ao colega (da direita).
5. Para desenvolver competências e incluir os esquerdinos, passará depois pela esquerda (no sentido dos ponteiros do relógio).

Meninas jogando com bola

Meninas jogando com bola

Canções e jogos com funções determinadas a realizar em momentos lúdicos diversos

Jogo das funções

[ António José Ferreira ]

Para cada número
há um movimento.
Já que tens ouvido,
fica bem atento!

O jogo das funções consiste no seguinte: são atribuídas funções (movimentos) a números, podendo ir até ao número 5 ou até ao número 10. Cada número tem uma função ao ser solicitado um determinado número as crianças terão que executar a função correspondente. Quem se enganar – ou o último a executar o movimento – sai do jogo. (Sílvia Faria)

Em alternativa, quem se enganar ou for o último perde uma de 3 vidas.

O professor combina com os alunos e, quando diz um dos números seguintes, as crianças

1 – dão um aperto de mão a um colega só.

2 – batem uma vez palmas com palmas de um colega.

3 – fazem grupos de três.

4 – põe as mãos no chão como se fossem quadrúpedes.

5 – fazem de conta que põem um brinco num colega.

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

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Uno

[ António José Ferreira ]

Uno!

Uno, due!

Uno, due, tre!

Uno, due, tre, quattro!

Uno, due, tre, quattro, cinque!

Uno, due, tre, quattro, cinque, sei!

Uno, due, tre, quattro, cinque, se, sette!

Uno, due, tre, quattro, cinque, se, sette, otto!

Uno, due, tre, quattro, cinque, se, sette, otto, nove!

Uno, due, tre, quattro, cinque, se, sette, otto, nove, dieci!

MUSICATIVIDADE

Cada número em italiano é cantado com duas notas, lá e mi (colcheias) no caso dos dissílabos; lá, quando é monossílabo.

Cada número tem uma função.

Uno – o número 1 é representado pelo indicador direito que lembra o corno do unicórnio

Due – o número 2 é representado por dois dedos da mão direita lembrando os 2 cornos do boi

Tre – o número 3 é representado pelos três dedos centrais da mão direita lembrando um tridente

Quattro – o número 4 é representado pelos dedos da mão direita exceto o polegar lembrando quatro pés da mesa

Cinque – o número 5 é representado pelos cinco dedos da mão direita

Sei – o número 6 é representado pelo indicador a apontar o crânio a lembrar que sei coisas

Sette – o número 7 é representado pelo gesto de lançar uma seta.

Otto – o número 8 é representado pela mão atrás da orelha direita lembrando otorrino e ouvido (nada tem a ver com otto)

Nove – o número 9 é representado pelos dedos enlaçados a lembrar um

Dieci – o número 10 é representado pelas duas mãos lado a lado, com os 10 dedos abertos

O professor canta pausadamente, fazendo uma pausa entre cada sequência.

Mão vista frontal aberta, foto Freepik

Mão vista frontal aberta, foto Freepik

Canções e jogos de poldras

Jogos com arcos a realizar em momentos lúdicos diversos

A Meloteca (com a Loja Meloteca, Lenga e Reciclanda) tem vindo a criar brincadeiras para o desenvolvimento global da criança, pensadas desde o início para o Pré-Escolar e 1º Ciclo, em especial no âmbito das Atividades de Enriquecimento Curricular. Com a Reciclanda, a Educação para a Cidadania e a urgência de uma dos recreios impulsionou a criação de dinâmicas sustentáveis que facilitam a socialização e contribuem para o sucesso escolar. Os jogos Meloteca incluem atividade, sustentabilidade, criatividade, inclusão, diversão e socialização.

No leito do rio há pedras

No leito do rio há pedras
para chegar ao outro lado.
Salto sem cair ao rio
para não ficar molhado.

No leito do rio há poldras
para chegar ao outro lado.
A passagem é antiga
e passá-la é arriscado.

[ António José Ferreira ]

MUSICATIVIDADE

A turma é dividida em duas equipas que terão de saltar de arco em arco (dentro e não fora ou em cima do arco). Agem como se os arcos  fossem pedras colocadas no leito de um rio para a passagem de pessoas de um lado para o outro (poldras). Entre as duas margens há duas pontes com igual número de pedras/arcos. Será vencedora a equipa que mais rapidamente colocar todos os seus elementos na outra margem, sendo que aquele que tocar no arco ou fora dele ao saltar é obrigado a recuar ao arco anterior. A distância entre arcos é doseada conforme as idades e competências médias da turma.

A travessia das linhas de água pelo sistema de poldras, blocos de pedra fincados verticalmente no leito, permitindo vencer a água, e a corrente, passando de bloco em bloco até á margem contrária, é um sistema arcaico, perigoso e de uso limitado. Foi por estas razões vulgarmente utilizado em passagens secundárias. No entanto, o comprimento invulgar, cerca de cinquenta metros, da linha de blocos, maioritariamente provenientes de elementos arquitectónicos de época romana, e o seu elevado número, quarenta e três, no rio Pônsul (Idanha-a-Nova) conferem-lhe uma singularidade digna de nota. A travessia do rio a vau, neste ponto, parece em todo o caso ser muito antiga. Não se podendo, por ora, relacionar com a estrutura viária romana, é quase certo que integrou na época medieval, e períodos posteriores, itinerários para ocidente, nomeadamente, para Idanha-a-Nova e Castelo Branco. (CMIN)

Poldras do rio Pônsul, Idanha-a-Nova

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Jogos com arcos a realizar em momentos lúdicos diversos

Pulsação, pulsação

[ António José Ferreira ]

Pulsação, pulsação
é o som do coração.
É o bater, o pulsar,
é assim que vais saltar.

Pulsação, pulsação
é o som do coração.
É o bater, o pulsar,
é assim que vais andar.

Num espaço amplo, o professor organiza um percurso de arcos, próximos ou um pouco afastados, em linha curva ou reta. As crianças cantam com melodia simples. Depois, enquanto um grupo canta, uma criança salta ou caminha de modo que os pés batam no chão a tempo, na pulsação, nas sílabas sublinhadas. Quem saltam fora de tempo perde uma de sete vidas.

Jogo da professora Sílvia Faria, Cabanões 2019

Jogo da professora Sílvia Faria, Cabanões 2019

Trabalhas em equipa

Trabalhas em equipa?
Já és um vencedor.
Vais superar obstáculos
seja lá onde for.

[ António José Ferreira ]

Travessia

Jogo com arcos, EB1 de Cabanões, professora Sílvia Faria

Jogo com arcos, EB1 de Cabanões, professora Sílvia Faria

Divide-se a turma por equipas, com cerca de 5 elementos. O número de arcos é igual ao número de elementos mais um.  Os arcos estão disposto no chão em “fila”. Cada equipa tem à sua frente os seus arcos. Os alunos saltam de forma sucessiva, ocupando cada aluno um arco. Quando o primeiro saltador ocupa o último arco, significa que o primeiro arco ficou disponível. Assim, sem saírem dos respetivos arcos, o último aluno pega no primeiro arco que se encontra atras de si e passa-o ao colega da frente, que por sua vez passará ao colega da frente. Ao chegar ao primeiro, este coloco-o no chão à sua frente  e salta para ele e todos os colegas de equipa saltam para o arco seguinte. Repetindo todo o processo até chegar à meta. (Sílvia Faria).

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

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Recursos musicais Meloteca para a infância

Recursos musicais Meloteca para a infância

Canções de lencinho

Canções para o jogo do lencinho a realizar em momentos lúdicos diversos

As brincadeiras cantadas do tipo lencinho são cruciais para o desenvolvimento global na infância, atuando nas dimensões motora, cognitiva e social.

Desenvolvimento motor e gognitivo:

A estrutura do jogo, que envolve uma roda de crianças sentadas e uma correndo por fora, exige uma combinação de agilidade, velocidade de reação e coordenação motora. A criança que corre deve ter uma perceção temporal apurada para saber quando soltar o lenço, e a criança escolhida deve reagir rapidamente para iniciar a perseguição. Este processo melhora as funções executivas, como a inibição motora (ficar sentado em silêncio) e a atenção sustentada (escutar a canção e o movimento).

Desenvolvimento social e emocional:

A canção estabelece um ritmo e um ritual de grupo, promovendo o sentimento de pertença e a cooperação. A brincadeira ensina de forma lúdica a lidar com a escolha (ser o próximo a correr), a expectativa (a espera do lenço) e a competição saudável (a corrida). É um exercício valioso para aprender a seguir regras, a respeitar a vez e a gerir a energia em grupo. O aspeto circular e inclusivo garante que todas as crianças, sentadas e participando no canto, se sintam parte da dinâmica.

Corre e foge com o lenço

Corre e foge com o lenço,
mas evita o adversário.
Um pontinho é muito bom,
dois é extraordinário!

[ António José Ferreira ]

Jogo do lencinho entre equipas, professora Sílvia Faria, EB1 de Cabanões, Vila Nova de Gaia

Jogo do lencinho entre equipas, professora Sílvia Faria, EB1 de Cabanões, Vila Nova de Gaia

O objetivo deste jogo é marcar o número máximo de pontos para que alguma das equipas seja a vencedora. Cada equipa encontra-se no extremo oposto do terreno. O juiz coloca-se no meio do terreno, com o lenço na mão e chama um número. Cada jogador tem um número atribuído. O jogador correspondente de cada equipa corre em direção ao lenço e tenta apanhá-lo. Neste caso, verificam-se as seguintes hipóteses:

  • Se fugir com o lenço para o campo da sua equipa, sem ser tocado pelo adversário, marca um ponto.
  • Se fugir para o campo da equipa adversária, sem ser tocado, marca dois pontos.
  • Se fugir mas for tocado pelo adversário é atribuído um ponto ao adversário.

Sílvia Faria

Jogo do lencinho entre equipas, professora Sílvia Faria, EB1 de Cabanões, Vila Nova de Gaia

Jogo do lencinho entre equipas, professora Sílvia Faria, EB1 de Cabanões, Vila Nova de Gaia

O lencinho vai na mão

O lencinho vai na mão,
olha se ele cai ou não.
O lencinho está a passar.
Onde é que ele vai ficar?

As crianças posicionam-se em roda, com as mãos atrás das costas (podem estar de pé ou sentados, dependendo da idade).
Enquanto todos cantam, uma das crianças corre à volta da roda com o lenço na mão. As crianças que estão em roda não podem olhar para trás. Num determinado momento, a criança que tem o lenço deixa-o cair de forma discreta atrás de um colega. Logo que se aperceba que tem o lenço atrás de si, a criança põe-se a correr na tentativa de apanhar o colega, o que deverá acontecer antes deste ocupar o lugar vago. Se a criança que deixou cair o lenço for apanhada, vai para o centro da roda onde fica de cócoras

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

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Passou o lencinho

Passou o lencinho.
Será que passou?
A mão do colega
O lenço lançou?

Lançou-o não?
Já vamos saber.
Agarra o lenço
E põe-te a correr.

Jogo do lencinho, EB1 de Cabanões, professora Sílvia Faria 2019

Jogo do lencinho, EB1 de Cabanões, professora Sílvia Faria 2019

Vai correndo o lindo anel

[ T. Nogueira ]

Vai correndo o lindo anel,
corre, voa, sem parar.
Onde está, onde se encontra?
Quem o pode adivinhar?!

Quem o pode adivinhar,
se é que não adivinhou?
Onde para o lindo anel
que da minha mão voou?!

As crianças estão numa roda. Uma das crianças tem um lenço com um anel. Enquanto as crianças da roda cantam, uma criança anda no exterior. Quando deixa o lenço com o anel, a criança dirige-se em direção ao lugar onde se encontra a criança atrás de quem se encontra o anel. Se chegar primeiro, o outro vai para o meio, como “galinha choca”.

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Recursos musicais Meloteca para a infância

Recursos musicais Meloteca para a infância

Jogos de imitar

Canções de imitar e brincar

Canções e brincadeiras recitadas ou cantadas promotoras de imitação

A Meloteca (com a Loja Meloteca, Lenga e Reciclanda) tem vindo a criar brincadeiras para o desenvolvimento global da criança, pensadas desde o início para o Pré-Escolar e 1º Ciclo, em especial no âmbito das Atividades de Enriquecimento Curricular. Com a Reciclanda, a Educação para a Cidadania e a urgência de uma dos recreios impulsionou a criação de dinâmicas sustentáveis que facilitam a socialização e contribuem para o sucesso escolar.

Eu imito

[ António José Ferreira ]

Eu imito, tu imitas,
É assim a tradição.
Que me importa que me chamem
Macaco de imitação?

Eu imito, tu imitas,
Tanto se aprende assim!
Abre bem os teus ouvidos
E olha agora para mim.

Eu imito, tu imitas.
Quem é que nunca imitou?
Olha-me com atenção
P’ra saberes quem eu sou.

MUSICATIVIDADES

1. O professor diz dois versos e as crianças repetem.
2. O professor diz uma quadra e as crianças repetem.
3. O professor diz as duas quadras e as crianças repetem, em andamento moderado e, finalmente mais rápido.
4. Uma criança competente marca a pulsação ou o compasso.
5. À frente, um voluntário faz gestos relativos a animais, a profissões, a músicos, e a turma imita-o, enquanto recita o texto.
6. O voluntário nomeia outro voluntário que esteja disponível com o dedo no ar.

Macaco rindo

Macaco rindo

RISADAS E GARGALHADAS

Por vezes, uma pessoa dá uma boa gargalhada e, mesmo sem saber o motivo, colega ri-se também. Investigadores descobriram que macacos da espécie Theropithecus gelada (gelada, ou macaco-de-coração-em-sangue) imitam os companheiros quando fazem uma expressão facial semelhante à risada. A imitação utilizada como dinâmica tem muitas vantagens em termos de desenvolvimento socio-afetivo. Além da gargalhada, as crianças podem propor outras expressões não verbais a serem imitadas pela turma.

Recursos musicais Meloteca para a infância

Recursos musicais Meloteca para a infância

Neste grupo há um chefe

[ António José Ferreira ]

Este grupo tem um chefe
bem difícil de achar.
Veja, senhor detetive,
se o consegue encontrar.

Se preferir uma opção mais brincalhona do tipo trava-línguas:

Este grupo tem um chefe
bem difícil de achar.
Vá, detete-o, detetive,
se o consegue detetar!

Numa roda de crianças é escolhida uma, aleatoriamente, que será o detetive. O detetive tentará descobrir quem é o chefe do grupo. Após a escolha do detetive, este terá de ir para um local sem possibilidade de visualizar o grupo. Neste momento é escolhido, também aleatoriamente, o chefe. O detetive é chamado e entra para o centro da roda. O jogo começa com o chefe a comandar o grupo realizando vários movimentos que o restante grupo copia. O jogo termina quando o detetive descobre o chefe ou passado um determinado período de tempo (2’). (Sílvia Faria)

Jogo do chefe, professora Sílvia Faria, EB1 de Cabanões 2019

Jogo do chefe, professora Sílvia Faria, EB1 de Cabanões 2019

Canções e brincadeiras recitadas ou cantadas sobre a selva e os animais que rastejam, da autoria de António José Ferreira

Entre as folhas da floresta

Entre as folhas da floresta
se escondia uma serpente.
Quando ela abria a boca
assustava toda a gente.

Duas crianças agarram uma corda com cerca de dois metros. Mexem a corda junto ao solo de modo a parecer-se com o movimento rastejante da serpente e da cobra. As outras crianças estão numa fila e têm de passar por cima sem serem “mordidas” pela “serpente”. A que for mordida passa a dar à corda.

Em alternativa, pode fazer-se com caçadinha em que uma criança faz de cobra-rateira e os outros de ratos que podem refugiar-se em esconderijos inacessíveis à cobra previamente designados. Depois de recitada ou cantada a quadra, o professor diz “Já!” e começa a caçada. Quando a cobra apanha um rato – abocanhando o braço da presa com a mão em forma de boca de serpente.

Cobra-rateira sobre tronco, foto Meus Animais

Cobra-rateira sobre tronco, foto Meus Animais

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.

Saiba mais na Reciclanda e contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

Ó impala

Ó impala, tem cuidado
Com as águas do Nilo.
Bebe água e foge logo,
Que anda aí um crocodilo!

Crocodylus niloticus!

O jogo do crocodilo destina-se ao 1º Ciclo, podendo também ser feito no jardim de infância. Aprofunda as relações entre presa e predador na forma de brincadeira.

O professor ou educador diz um verso e as crianças repetem; em seguida dois; depois a quadra toda, até as crianças recitarem de memória.

Crocodylus niloticus! (com o nome científico) é o sinal de início de caçada. Pode ser especialmente interessante para o 4º ano em que são abordadas as influências de Roma e do Latim na língua e na cultura portuguesas. Nos outros anos, o sinal de partida pode ser “Vai!”, ou “Já!” ou “Go!” (Inglês).

Depois de as crianças conseguirem recitar ou cantar, dispersam-se um pouco de modo a manterem um metro de distância.

Voluntários farão de peixe, rã e cobra, e movem-se num espaço designado por rio Nilo. Outras poderão ser impala, gnu, búfalo, zebra e hipopótamo bebé. Uma criança fará de crocodilo do Nilo. Poderá atacar as presas quando elas atravessarem o rio, ou atacá-las em terra e arrastá-las para a água. Na sala há um ou mais locais seguros onde o crocodilo não alcançará as presas.

Quando o professor disser “Crocodylus niloticus”!, começa a caçada.

Enquanto o professor improvisar, em tambor de mão, o predador pode caçar. Quando terminar, dando um toque de regresso assertivo, combinado com a turma, as crianças voltam aos seus lugares iniciais. O “crocodilo” cessante nomeia um novo crocodilo, e assim sucessivamente.

[ Este jogo, indicado para o Dia do Animal, 4 de outubro, ajuda a assimilar e desenvolver competências de Estudo do Meio, ao longo do ano. ]

Crocodilo

Crocodilo

Predador é o que caça

Predador é o que caça,
Presa é o que é caçado.
Se eu fosse um crocodilo
Já te tinha devorado.

Predador é o que caça,
Presa é a que foi comida.
Anda sempre com cuidado
Se é que tens amor à vida.

MUSATIVIDADE
O professor diz um e dois dois versos de cada vez, em andamento moderado, e as crianças repetem. Depois diz a quadra inteira e as crianças repetem. O professor verifica quem é o mais rápido a memorizar.
O professor canta com melodia de três notas (dó mi sol) e as crianças repetem e memorizam.
Depois, num espaço amplo, o professor nomeia um predador (crocodilo do Nilo) e todos os outros são zebras. Estas podem refugiar-se num lugar previamente marcado como seguro para zebras e inacessível ao crocodilo.
Depois de o crocodilo apanhar uma presa, o professor toca um padrão rítmico rápido e forte, de regresso, e nomeia outro predador. Não se deve deixar a caçadinha prolongar-se, para evitar o cansaço e permitir que todos possam fazer de predador.

Vai a tartaruga

Vai a tartaruga
Muito devagar.
Tem o tempo todo
Para lá chegar.

No seu andamento
Pode até ganhar
Se o seu adversário
Não a respeitar.

MUSATIVIDADE
1. O professor diz dois versos de cada vez, em andamento moderado, e as crianças repetem.
2. Diz uma quadra toda e a turma repete.
3. Cada criança diz a quadra na sua vez, com acompanhamento rítmico pelo professor; quem não conseguir, nomeia um colega para o acompanhar.
4. O professor dá a cada criança uma carapaça, que deve ser colocada nas costas.
5. Improvisa em percussão um número fixo de compassos. A partir do momento em que começa a jogada, as tartarugas começam a mover-se. As que perderem a carapaça (deixando-a cair ao chão), perdem a jogada.
6. Crianças voluntárias vão ao palco apresentar o seu rep (ritmo e poesia), de forma criativa.