Recursos e textos de apoio à Expressão Musical no 1º Ciclo do Ensino Básico

Caninana spilotes, créditos António Bordignon

Canções com brincadeira de túnel

Neste túnel há perigos

[ António José Ferreira ]

Neste túnel há perigos
que tu nem estás a ver.
Tem cuidado co’as serpentes
que estão prontas a morder.

Neste túnel há perigos
que não estás a imaginar.
Tem cuidado com as cobras:
têm veneno p’ra matar.

Antes de cada jogada, as crianças recitam expressivamente ou cantam.

JOGO

As crianças estão em pé lado a lado, em dois grupos, voltadas umas para as outras. Algumas formam o túnel, outras, intercaladas, são serpentes camufladas. O cientista que anda a explorar a selva tem de ir com muito cuidado para evitar as mordeduras de serpente.  Esta tenta tocar nas costas, lado ou da barriga da criança. Se esta se aperceber agarra-lhe a mão capturando-a. Se a criança for mordida, escolhe um colega para o substituir, e assim sucessivamente.

Se uma serpente atingir o explorador com muita força é excluído da jogada.

Caninana spilotes, créditos António Bordignon

Caninana spilotes, créditos António Bordignon

A brincadeira foi inspirada numa prática em que jogadores do Futebol Clube do Porto, em dia de aniversário do Taremi, formaram um túnel em que o aniversariante passou, recebendo palmas e palmadas suaves nas costas. Há uns 40 anos as crianças que faziam o túnel batiam com força. O objetivo do jogo aqui recriado é brincar com gentileza.

Nesta rua só há mimos

[ António José Ferreira ]

Nesta rua há muitos mimos
que não se podem mexer.
Se quiseres fazer mimos
faz os mimos sem eu ver.

As crianças são mimos (estátuas vivas) em posição de túnel. Uma delas passa pelo túnel. Se o “turista” vir alguma criança a mexer, ela deixa de ser mimo e trocam de posições. Os vencedores são os mimos que nunca foram apanhados a mover-se.

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Cabra preta de Montesinho, créditos TerRa

Canções para dar saltos aliando música e atividade física, da autoria de António José Ferreira

A cabrinha saltou

À distância adequada umas das outras, as crianças recitam ou cantam:

A cabrinha saltou
p’ra cima do rochedo.
A cabrinha saltou
e agora não tem medo.

A cabrinha desceu
não tremeram os seus pés.
Cabrinha, cabrinha,
que brava que tu és.

Em “saltou”, as crianças saltam, em “desceu” as crianças saltam baixando um pouco a cabeça. Para desenvolver outras competências, “cabrinha” será para as meninas, “cabrito” para os rapazes e “rebanho” para todos.

Cabra preta de Montesinho, créditos TerRa

Cabra preta de Montesinho, créditos TerRa

De estatura mediana, com pelagem preta ou castanha muito escura, pelos curtos, muitas vezes brilhantes, a Cabra Preta de Montesinho deve o seu nome oficial ao Parque Natural de Montesinho, um símbolo importante da região. Em pastoreio de percurso, as cabras obtêm alimento nas zonas mais elevadas e pobres prestando um excelente serviço de ecossistema na limpeza de matos e consequente diminuição do risco de incêndio. (TerRa)

Dá um salto, cigarrinha

– Dá um salto, cigarrinha,
E outro salto na pastagem.
Dá maneira que tu saltas
Será rápida a viagem.

Com um tambor, o professor percute com precisão na última sílaba tónica de cada verso e as crianças saltam caindo com pés fixos no chão. Quem mexer os pés depois do salto, perde a jogada.

Salta uma, saltam duas

Salta uma, saltam duas,
três castanhas a estalar.
Dá-me uma, dá-me duas,
dá-me outra p’rò meu par.

Há cinco crianças junto ao quadro, com os pés sobre uma linha reta imaginária.

A primeira a contar da esquerda salta quando o professor disser: “salta U”, a segunda em “saltam DU”; a terceira, “três casTA”; a quarta, “A”; a quinta, “staLAR”. O ritmo aplica-se à estrofe seguinte, da mesma forma ou da direita para a esquerda.

Um, dois, três

1. Um, dois, três,
vou saltar outra vez.

2. Um, dois, três,
para a frente, outra vez.

3. Um, dois, três,
para trás, outra vez.

4. Um, dois, três,
para o lado, outra vez.

5. Um, dois, três,
c’os dois pés outra vez.

6. Um, dois, três,
pé coxinho, outra vez.

7. Um, dois, três,
comprimento, outra vez.

Uma pipoca a estourar

[ Tradicional do Brasil ]

Uma pipoca a estourar numa panela,
vem logo outra e começa a responder.
Aí começa um tremendo falatório
e já ninguém se consegue entender.

Refrão:
É tal o ploc, (pulo para a frente)
plo-ploc ploc ploc. (2 pulinhos para trás)
É tal o ploc, (2 pulinhos para a direita)
plo-ploc ploc ploc. (2 pulinhos para a esquerda)

Em alternativa, os saltinhos podem representar-se:

com as mãos dadas normalmente;
de braço dado;
com as mãos nas pernas dos colegas da esquerda e da direita;
com a direita passando pela frente do peito e agarrando a direita do colega
da esquerda; e a esquerda agarrando a direita do colega da direita.
No solo, as crianças podem fazer sons com a boca representando as pipocas;
no refrão podem saltar espontaneamente, ou livremente mas na pulsação, ou seguidas.

METODOLOGIA

O professor canta fazendo e todos fazem e cantam. Depois o professor canta um dueto, aleatoriamente, e todos fazem o mesmo. Aponta uma criança, que terá de proceder do mesmo modo, e assim sucessivamente.

Veja mais AQUI:

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Crianças na escola, foto Freepik

Canções sobre afetos, da autoria de António José Ferreira

Meu pai foi à loja

[ António José Ferreira ]

Meu pai foi à loja
Que vende animais.
Havia coelhos
E outros que tais.

Meu pai quis comprar-me
Um lindo coelho.
O pelo é branco,
O olho vermelho.

Levou-o p’ra casa,
deixou na gaiola.
– Eu quero mostrá-lo
Aos colegas da escola.

Eu faço-lhe festas
E dou-lhe ração.
Que fofo e querido
O coelho anão!

O que importa é o que sinto

[ António José Ferreira ]

O que importa é o que sinto,
o que importa é o que sou.
Pormenor é a cor da pele
ou o carro em que vou.

O que importa é o que amo
e a forma como dou.
Não te foques no que visto
nem no peso em que estou.

O que importa é o que tento
P’ra mudar o que falhou.
Se és rápido, é bom;
devagar também lá vou.

O que importa é o teu abraço,
o que importa é o sorriso,
é estares mesmo ao lado
com o afeto que eu preciso.

Crianças na escola, foto Freepik

Crianças na escola, foto Freepik

Olha aquele cachorrinho

[ António José Ferreira ]

Olha aquele cachorrinho
Tão bonito e brincalhão.
Vamos ver quem ele quer
Que o leve p’ra adoção.

Cachorrinho!

As crianças estão numa roda. O professor escolhe um entre voluntários com dedo levantado. O escolhido irá para o meio, e será um cachorrinho a fazer cenas de cão juvenil. Quando as crianças chamam: “Cachorrinho”, ela olha todas as crianças e aponta uma. Essa criança deve dizer uma pequena frase sobre cachorrinhos. Se a frase lhe agradar, encontrou nova casa. O jogo prossegue com menos duas crianças em jogo, com novo animal de estimação, que pode ser previamente destinado pela direita.

Os valores importantes

[ António José Ferreira ]

Os valores importantes
são a ajuda ao amigo,
escutar com atenção
quem está a falar comigo.

Os valores importantes
não são roupa ou dinheiro,
mas cumprir bem as tarefas,
ser honesto e verdadeiro.

Os valores importantes
são respeitar os seus pais
e tratar bem os amigos
incluindo os animais.

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Canção de estátua, EB Fernando Guedes, Lenga 2022

Canções de estátua da autoria de António José Ferreira

Baila, baila

Baila, baila com o par,
Dança com a tradição,
Que os bailes na escola
Têm muita animação.

Vai p’ra lá e vem p’ra cá,
Vamos dançar o malhão
Que os bailes na escola
Fazem bem ao coração.

Canção de estátua, EB Fernando Guedes, Lenga 2022

Canção de estátua, EB Fernando Guedes, Lenga 2022

MUSATIVIDADE

O professor diz dois versos, depois a quadra inteira e as crianças repetem, até saberem ambas as quadras.
As crianças estão num espaço amplo em pares, com as mãos levantadas à maneira do malhão, dando meias voltas e batendo os pés no chão.
As crianças cantam com uma melodia original simples.
Depois o professor improvisa quatro compassos em tambor ou clavas. Enquanto o professor toca as crianças dançam. O professor muito forte o último compasso e as crianças “congelam”.
A última a parar os movimentos perde uma de três vidas dadas previamente a todos. A quem fica sem vida, resta uma hipótese: que um colega lhe dê uma vida.

O som me leva

[ António José Ferreira ]

1. O som me leva,
faz-me dançar,
seja sozinho
ou com o par!

A dançar
É bom viver.
Vou com a música
sem o saber.

MUSATIVIDADE

As crianças cantam e dançam.
Quando o professor ou uma criança indicada bate com a baqueta num bombo um padrão rítmico combinado, todos ficam como estátuas;
se em vez desse fizer outro, também combinado, as crianças dão um salto.

Indicada para o dia 29 de abril, Dia Mundial da Dança

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Brincadeira de chapéu, EB1 Igreja 1, Sandim, Vila Nova de Gaia

Brincadeiras cantadas com chapéu da autoria de António José Ferreira

Béu, béu

[ Tradicional/adapt. António José Ferreira ]

Béu béu, vai ao céu,
Vai buscar-me um chapéu.
Se for novo, trá-lo cá,
Se for velho deixa-o lá.

Béu béu, vai ao céu,
Vai buscar-me um chapéu.
Se for lindo, trá-lo cá,
Se for feio deixa-o lá.

MUSICATIVIDADES
1. Sentadas à mesa, as crianças escutam com atenção e dizem as quadras; depois ouvem o professor cantar com uma nota só e imitam-no; ou declamam.
2. Quem estiver a cooperar e já consegue dizer recebe do professor uma tampa de balde de azeitonas, circular, de plástico. Cada criança vai ganhando o seu chapéu, merecendo-o com as atitudes.
3. Quando todos souberem, as crianças põem o chapéu na cabeça. Se o deixarem cair, só o podem colocar na cabeça novamente na jogada seguinte.
4. Quando o professor vê que é conveniente, as crianças dispersam-se pela sala, com o “chapéu” na cabeça e andam sem agarrar. Quem o deixa cair senta-se e ficam em jogo os que não deixam o chapéu cair.

O meu chapéu não tem bicos

[ Adapt. António José Ferreira ]

O meu chapéu não tem bicos,
Não tem bicos o meu chapéu.
Se ele tivesse alguns bicos,
O chapéu não era meu.

O meu chapéu é redondo,
É redondo o meu chapéu.
Se ele não fosse redondo,
O chapéu não era meu.

MUSICATIVIDADE

O professor professor entrega a cada criança uma tampa circular reutilizada, de balde de azeitonas (ou outro).

As crianças memorizam o texto e cantam, com a melodia conhecida de “O meu chapéu tem três bicos.

Para que as crianças não se distraiam com a tampa ao cantar, o professor estabelece, para isso o tempo próprio para o fazer. As crianças colocam-se em pé atrás da sua cadeira em sala de aula. Só poderão colocar na cabeça quando o professor disser: “preparar” (colocar na cabeça), “largar” (deixar de apoiar com as mãos), “partir” (sair do seu lugar e ir andando sem deixar cair ao chão. Para controlar o tempo da jogada, o professor pode improvisar durante 8 compassos. Quem mantiver o chapéu durante esse tempo, ganha um ponto (ou 10, se a turma já for competente com as somas de dezenas).

Brincadeira de chapéu, EB1 Igreja 1, Sandim, Vila Nova de Gaia

Brincadeira de chapéu, EB1 Igreja 1, Sandim, Vila Nova de Gaia

Se quiseres ir à praia

[ António José Ferreira ]

Se quiseres ir à praia,
não te esqueças de lavar
um boné ou um chapéu
e o protetor solar.

MUSICATIVIDADE

As crianças cantam ou recitam de forma expressiva. Cada uma tem uma tampa de balde de azeitona ou tremoço. Quando o professor diz espaçadamente “preparar, largar partir”, as crianças colocam a tampa/chapéu na cabeça e movem-se de uma área (casa) para outra designada praia. Quem deixar cair três vezes o chapéu fica impedido de ir à praia. Os que mais aproveitam a praia são os que chegarem primeiro.

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Máscara de criança, Pumpkin

Canções com brincadeira para o Carnaval

Hoje eu sou o que quero

[ António José Ferreira ]

1. Hoje eu sou o que quero,
Sou a minha fantasia.
Toda a escola se enfeita
Com muita cor e alegria.

Refrão:

Dança, dança! É bom dançar!
O dia de hoje não tem outro igual.
Vamos todos a desfilar
e as brincadeiras ninguém leva a mal.

2. Os heróis e as heroínas
Todos se vão encontrar.
Até ladrões e polícias
Hoje vão a desfilar.

3. O Carnaval se anima,
com foliões a dançar!
Enche-se a rua de gente
vendo o desfile a passar.

Pode cantar-se com a melodia de “Samba lelê” disponível no Youtube.

É Carnaval

[ Autor desconhecido ]

É Carnaval, vamos lá brincar,
com papelinhos e muitas serpentinas.
Pé pé pé pé, vamos lá tocar,
com a corneta os sons mais engraçados.

É Carnaval, tudo fica bem
quando dançamos a fazer palhaçadas.
Ai como é bom sonhar também
e recordar amigos mascarados.

É Carnaval, vamos lá brincar
com papelinhos e muitas serpentinas.

Eu adoro o Carnaval

[ António José Ferreira ]

Eu adoro o Carnaval.
Tenho um fato especial,
um disfarce original
colorido, sem igual.

Gosto de animação,
de cantar uma canção,
de andar na diversão,
de ser muito brincalhão.

Eu adoro de desfilar
de rir muito e provocar.
Este é o tempo de brincar,
ser diferente e disfarçar

MUSICATIVIDADE

Alternadamente, nas sílabas sublinhadas nas primeira estrofe (e nas outras de modo semelhante), dedos da mão esquerda no lado esquerdo do tórax;
dedos da mão direita no lado direito do tórax;
mão esquerda na beira da mesa;
mão direita na beira da mesa + dedos da mão esquerda no lado esquerdo do tórax;
dedos da mão direita no lado direito do tórax;
mão esquerda na perna esquerda;
mão direita na perna direita.

Inventei uma dança

[ Trad. Brasil, adaptado ]

1. Inventei uma dança gira,
vem daí que esta dança é brutal.
É a dança mais alegre
de todo o Carnval.

Refrão:
Tchu tchu tchu
tcha tcha tcha.
Este Carnaval está a animar.
Tchu tchu tchu
tcha tcha tcha.
Quem entra na dança
não quer parar.

Neste tempo todos querem

[ António José Ferreira ]

Neste tempo todos querem
ser aquilo que não são.
Há quem faça de polícia
e quem queira ser ladrão.

Nunca faltam as princesas,
bruxas há aqui também.
O sonho é muito importante
e não faz mal a ninguém.

Neste tempo

[ António José Ferreira ]

Carnaval dos Peixes” foi criado em 2020 para um projeto de Carnaval sobre o mar.

Neste tempo todos querem
ser aquilo que não são:
há quem faça de sardinha
e quem seja tubarão.

Peixes há que têm veneno,
o goraz, o peixe-aranha.
(Quando fores ao Brasil
tem cuidado co’a piranha.)

Tu que pescas no oceano
fica longe da sereia
e evita as dentadas
do siluro e da moreia.

Se escolhesse ser um peixe,
eu era um peixe-palhaço
porque sendo eu quem sou,
palhaçada já eu faço.

Há no mar muitos perigos,
peixe-pedra e ratão.
Mas o que é mais perigoso
é haver poluição.

Peixe-leão

O Cacá é um palhaço

[ António José Ferreira ]

O Cacá é um palhaço,
Gosta de tocar Viola.
É um grande amigalhaço,
Joga muito bem a bola.

O Cacá é divertido
E alguns dizem que é pateta.
O que ele anda é distraído
Com a nova bicicleta.

MUSICATIVIDADES

1. O professor diz dois versos de cada vez, em andamento moderado, e as crianças repetem.

2. Diz uma quadra toda e a turma repete.

3. Cada criança diz a quadra na sua vez, com acompanhamento rítmico pelo professor; quem não conseguir, nomeia um colega para o acompanhar.

4. O professor dá duas bolas a uma criança voluntária que fará de malabarista.

5. Quando a criança deixar cair as bolas cair ao chão, passa a vez a outro colega.

Máscara de criança, Pumpkin

Máscara de criança, Pumpkin

O palhaço troca o passo

[ Popular/Alda Casqueira Fernandes ]

O palhaço troca o passo,
veste a camisa põe o laço.
Dá meia volta, cai ao chão.
Mas que grande trapalhão.
+
O palhaço adora cores,
é encarnado o seu nariz.
Faz tantas coisas engraçadas
que eu fico mais feliz.

[ António José Ferreira ]

O Senhor Entrudo

[ António José Ferreira ]

O Senhor Entrudo
por ser comilão
ficou barrigudo
como um melão.

Refrão:
Pum tskà pum,
a banda a tocar.
Pum tskà pum,
a escola a desfilar.

Faço palhaçadas
pelo Carnaval.
Se são engraçadas
ninguém leva a mal.

Hoje uma princesa
sai c’o mosqueteiro.
Vai uma chinesa
com o marinheiro.

Põe o teu disfarce

[ António José Ferreira ]

Põe o teu disfarce,
vem brincar comigo!
Mesmo de pirata
eu sou teu amigo.

Serpentinas

[ António José Ferreira ]

1. Serpentinas
vamos nós lançar.
Pelas ruas
vamos desfilar.

Refrão:
Carnaval,
ninguém te leva a mal.

Viva os palhaços

[ Tradicional ]

1. Viva os palhaços,
viva o Carnaval.
Viva a alegria
que a ninguém faz mal.

Tá tá tá tá, tá tá tá tá,
tá tá tá tá tá tá.

ou Tum tum tum tum

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Jogo de cadeiras, EB1 Arnelas, Vila Nova de Gaia, Lenga 2022

Canções com jogo de cadeira criadas por António José Ferreira e realizadas com crianças do 1º Ciclo no concelho de Vila Nova de Gaia

A cadeira está livre

A cadeira está livre,
Logo vai ‘star ocupada
E o último a sentar-se
perderá esta jogada!

MUSICATIVIDADES
1. O professor diz dois versos de cada vez, em andamento moderado, e as crianças repetem.
2. Diz a quadra toda e a turma repete.
3. A quadra pode ser cantada de improviso pelo professor, ou com duas notas, ou até em “recto tono” (com uma nota só).
4. As crianças dispersam-se pela sala, e põem todas as cadeiras em posição de receber alguém para se sentar.
5. Depois, o professor apresenta um padrão rítmico que será a “senha” para as crianças se poderem sentar. O último a sentar-se na jogada senta-se e fica fora de jogo.
6. Se necessário, para manter a ordem e evitar empurrões, o professor estabelece desde o início que:
quem empurrar; quem falar; quem guinchar; perde o jogo e vai sentar-se.
7. O jogo vai ficando com cada vez menos jogadores.

Esta dança é divertida

Esta dança é divertida
E é tão fácil de aprender!
Basta tu sentir’s o som
Para o corpo se mexer!

• O professor diz dois versos de cada vez, em andamento moderado, e as crianças repetem. Diz a quadra toda e a turma repete
• Se necessário, para manter a ordem e evitar empurrões, o professor estabelece desde o início que quem empurrar, quem falar, quem guinchar, perde o jogo e vai sentar-se.
• As crianças estão na sala, em pé, junto à sua cadeira.
• As cadeiras são ajustadas de modo a facilitar o ato de sentar.
• As crianças dizem (ou cantam) a quadra, acompanhada pelo professor com um tambor.
• O professor diz “Vai!” e as crianças movem-se pela sala, dançando
espontaneamente de acordo com a improvisação em percussão do professor.
• Quando o professor termina, as crianças sentam-se, não podendo repetir a mesma cadeira.
• O último a sentar-se fica fora de jogo na jogada seguinte.

Ó Raquel Alvim

Ó Raquel Alvim
Ó Raquel Alvão.
Já não há cadeiras,
Sentem-se no chão.

As cadeiras estão dispostas de modo que as crianças possam sentar-se facilmente sem se magoarem. Quando o professor diz as quadras, é obrigatório as crianças estarem em movimento pela sala, dizendo-as também. Quando o professor percute um padrão muito rápido, combinado com a turma, todos se sentam rapidamente. O último fica de fora na jogada seguinte. Embora sejam raros, os apelidos existem.

Jogo de cadeiras, EB1 Arnelas, Vila Nova de Gaia, Lenga 2022

Jogo de cadeiras, EB1 Arnelas, Vila Nova de Gaia, Lenga 2022

Tanto aqui dancei

[ António José Ferreira ]

Tanto já aqui dancei,
Tenho muito p’ra dançar.
Vou bailar em outra terra
Se me derem um lugar.

MUSATIVIDADE

  • O professor diz dois versos de cada vez, em andamento moderado, e as crianças repetem.
  • Diz a quadra toda e a turma repete.
  1. O professor estabelece desde o início que quem empurrar, falar ou guinchar perde o jogo e senta-se.
  2. As crianças estão na sala, em pé, junto à sua cadeira.
  3. As cadeiras são ajustadas de modo a facilitar o ato de sentar.
  4. As crianças dizem (ou cantam) a quadra, acompanhada pelo professor com um tambor.
  5. O professor diz “Vai!” e as crianças movem-se pela sala, dançando espontaneamente de acordo com a improvisação em percussão do professor.
  6. Quando o professor termina, as crianças sentam-se, não podendo repetir a mesma cadeira.
  7. O último a sentar-se fica fora de jogo na jogada seguinte.

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Jogo da bomba, professora Sílvia Faria em Avintes

Brincadeiras musicais de bomba para crianças do 1º Ciclo

Bomba, olha a bomba

Bomba, olha a bomba,
olha a bomba, bomba, bomba.
Tem cuidado que ela explode.
Olha a bomba, bomba… Já!

[ António José Ferreira

O objetivo do jogo é passar pela bomba (bola) sem que esta acerte em qualquer parte do corpo. O professor está no meio com uma bola presa na ponta de uma corda e fá-la andar à sua volta. As crianças estão à volta e, para não serem atingidas, devem saltar no momento certo e à altura correta por cima da “bomba”. Sempre que a bomba acertar “explode” e a criança que a fez “explodir” sai do jogo. (Sílvia Faria)

Jogo da bomba, professora Sílvia Faria em Avintes

Jogo da bomba, professora Sílvia Faria em Avintes, 2019

Buemba

Buemba, una buemba,
una buemba, buemba, buemba.
Ten cuidado porque explota.
Una buemba explota… já!

A versão em Espanhol foi criada no contexto de inclusão de uma criança vinda da Venezuela que não sabia ainda falar Português.

Em alternativa à bola na ponta da corda, mais divertida mas mais difícil de fazer, faz-se o jogo com uma bola leve e fofa. E já, as crianças dispostas em círculo à distância adequada passam a “granada” que só explode se cair ao chão. Quem passa, deve passar amigavelmente de forma que o colega consiga agarrar. Se mesmo assim, quem recebe deixa cair perde uma de sete vidas dadas pelo professor no início. Enquanto passam, a turma conta de 10 em 10. Conseguir chegar às centenas será uma vitória coletiva da turma ou do grupo.

Proposta B

Uma delas tem a bomba (pode ser o Bomb dos Angry Birds, ou uma bola adequada). Todos se podem mexer, exceto o que tem a bomba. Se a bomba tocar numa criança, passa ela a ter a bomba. Se não acertar, continua. Não vale acertar na cara.

Atividade musical inspirada em jogo que a professora Sílvia Faria realizava na EB 1 de Cabanões com bola presa na ponta de uma corda que ela mesma preparou.

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Jogo do Barqueiro, professora Sílvia Faria, EB de Cabanões

Brincadeiras musicais de barqueiro

Ao entrar no barco

– Ao entrar no barco,
Disse-me o barqueiro:

– São 80 euros.
Dê-me o dinheiro.

– Tome 1, tome 2, tome 3…

[ Recriada por António José Ferreira ]

Recitada ou cantada, a lengalenga precede o salto à corda.

A voz e o corpo da criança, bem como os objetos do seu quotidiano, são os recursos privilegiados para o desenvolvimento musical neste ciclo de ensino. As atividades musicais deverão ser exploradas a partir dos elementos musicais de melodia, harmonia, ritmo, pulsação, divisão, métrica, dinâmica, textura, forma e timbre.” (Direção Geral da Educação, Aprendizagens Essenciais, Música, 1º Ciclo).

Além dos benefícios já referidos, a atividade desenvolve competências nas áreas do Português e da Matemática.

Jogo do Barqueiro, professora Sílvia Faria, EB de Cabanões

Jogo do Barqueiro, professora Sílvia Faria, EB de Cabanões

Bom barqueiro

As crianças dispõem-se em coluna de cinco a doze elementos, apoiando os braços nos ombros da criança da frente. A primeira criança da coluna é a mãe. Fora da coluna, duas crianças, que fazem de barqueiros, colocam-se uma em frente da outra, com os braços levantados, e as mãos dadas, formando uma ponte ou arco. Atribuem a cada uma um nome, combinado entre si sem os outros escutarem: um nome de fruta (banana ou laranja), flor (rosa ou jacinto), cor (vermelho ou azul), instrumento (violino ou guitarra). As outras crianças passam em coluna, por baixo da ponte dos barqueiros, enquanto cantam:

“Bom barqueiro, bom barqueiro,
deixai-me passar,
tenho filhos pequeninos,
não os posso criar”.

Os dois barqueiros respondem, cantando:

“Passarás, passarás,
mas algum ficará,
se não for o da frente,
há-de ser o de trás”.

Em “trás”, os braços baixam e prendem a criança que está aí nesse momento, por cima dos ombros em “trás”. Os barqueiros perguntam à criança presa, em voz baixa, qual dos nomes (anteriormente combinados por eles) e ela escolhe, não mencionando, qual o barqueiro correspondente a cada nome. Consoante a escolha, a criança vai para trás do barqueiro, correspondente ao nome que ele escolheu. O jogo continua, até que todas as crianças da coluna se coloquem atrás dos barqueiros, formando dois grupos. Ganha o barqueiro que tiver mais passageiros.

[ Tradicional ]

Que linda falua

1. Que linda falua
que lé vem, lá vem.
É uma falua
que vem de Belém!

2. Eu peço ao barqueiro
que deixe passar,
que eu tenho filhinhos,
ai, p’ra sustentar.

3. Então passará,
mas alguém ficará.
Se não for a mãe,
ai, um filho será.

MUSICATIVIDADE

Em espaço amplo e sem obstáculos, duas das crianças ficam à parte e escolhem, sem que as outras oiçam, um nome para si; pode ser o nome de um animal, de um fruto ou planta, de um país, de uma flor, de um instrumento musical ou de outra coisa familiar a todos.

Estes dois jogadores dão as mãos e elevam-nas, formando um arco. Os restantes fazem uma fila e dirigem-se para o “arco” cantando a canção. Quando passam por baixo do “arco”, fica lá a última criança da fila. As crianças que formam o arco dizem à que ficou retida para escolher um dos nomes que elas escolheram para si (pode ser, por exemplo, “ananás” e “morango”). Esta criança coloca-se atrás da criança que tiver o nome que ela escolheu. Quando todas as crianças estiverem atrás de um dos elementos do arco, formam-se dois grupos. De seguida faz-se um risco no chão, a dividir os grupos. Todos dão as mãos, ficando os líderes (o “arco”) de cada um dos grupos de mãos dadas sobre a linha separadora. A um sinal, todas as crianças puxam na direção do seu grupo. Perde o grupo que, puxado pelo outro, ultrapassar o risco.

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Jogo de passagem de caneta, EB 1 de Igreja 1, Sandim

Brincadeiras musicais de salto à corda para crianças do 1º Ciclo e Jardim de Infância, algumas tradicionais outras da autoria de António José Ferreira

A caneta passa

A caneta passa
e eu fico a pensar
qual será a rima
que eu vou apresentar!

[ António José Ferreira ]

Em roda, as crianças passam uma caneta gasta sem bico enquanto recitam ou cantam a quadra. Um elemento competente exterior à roda toca um padrão rítmico previamente combinado, ou diz “Já!”, ou “Tu!” A criança que nesse momento segura a caneta diz diz uma rima. Se calhar duas vezes ao mesmo jogador, será o seguinte a dizer o instrumento. Para facilitar, as crianças podem usar rimas com base no seu nome:

O meu nome é Joana
e toco flauta de cana!

Jogo de passagem de caneta, EB 1 de Igreja 1, Sandim

Jogo de passagem de caneta, EB 1 de Igreja 1, Sandim

A maraca passa

A maraca passa
e eu fico a pensar
qual é o instrumento
que eu gostava de tocar!

[ António José Ferreira ]

Em roda, as crianças passam uma maraca enquanto recitam ou cantam a quadra. Um elemento competente exterior à roda toca um padrão rítmico previamente combinado, ou diz “Já!”, ou “Tu!” A criança que nesse momento segura a maraca diz um instrumento que gostaria de tocar (pode ser verdade ou não). Se calhar duas vezes ao mesmo jogador, será o seguinte a dizer o instrumento.

A Rita agarra a rolha

A Rita agarra
a rolha na rua,
o rato rói
a rolha da Rita.

MUSICATIVIDADES
1. O professor diz dois versos de cada vez, em andamento moderado, e as crianças repetem.
2. Diz uma quadra toda e a turma repete.
3. Cada criança diz a quadra na sua vez, com acompanhamento rítmico pelo professor; quem não conseguir, nomeia um colega para ajudar.
4. As crianças organizam-se numa roda, ou à volta de uma mesa.
5. Cada criança tem uma rolha de cortiça de espumante na mão esquerda, aberta e com a palma para cima.
6. À ordem do professor, cada criança leva a mão direita à sua esquerda e agarra a rolha, colocando-a na esquerda do colega da direita.
7. Os gestos sucedem-se mecanicamente, sem perder a pulsação.
8. Quando o grupo estiver competente na passagem das rolhas, diz-se o trava-línguas com passagem da rolha em simultâneo.

Passa o micro, colega

Passa o micro, colega,
põe-te ó colega a pensar.
Tens de cantar como artista
quando o micro chegar!

Em roda, as crianças passam um objeto com formato semelhante ao de um microfone enquanto recitam ou cantam a quadra. Um elemento competente exterior à roda toca um padrão rítmico previamente combinado, ou diz “Já!”, ou “Tu!” A criança que nesse momento segura o micro canta o refrão de uma canção da escola ou do seu artista favorito. Se calhar duas vezes ao mesmo jogador, será o seguinte a cantar.

Jogo do microfone, EB1 de Arnelas, Vila Nova de Gaia, 2022

Jogo do microfone, EB1 de Arnelas, Vila Nova de Gaia, 2022

Tenho uma maraca

Tenho uma maraca
e a quem vou dá-la.
Vai ser para alguém
que quiser tocá-la.

MUSICATIVIDADES
1. O professor diz dois versos de cada vez, em andamento moderado, e as crianças repetem.
2. Diz uma quadra toda e a turma repete.
3. Cada criança diz a quadra na sua vez, com acompanhamento rítmico pelo professor; quem não conseguir, nomeia um colega para o acompanhar.
4. O professor apresenta a maraca mais fácil de fazer: um recipiente que tem a surpresa dos ovos Kinder, com um pouco de arroz lá dentro. Tem um som suave, e serve perfeitamente para o jogo.
4. A maraca anda de mão em mão. No final das duas quadras, o colega que tem a maraca oferece-a a um colega, que experimenta a sonoridade de forma criativa. E a dinâmica continua.

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Recursos musicais Meloteca para a infância

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