Canções de saltar

Cabra preta de Montesinho, créditos TerRa

Canções para dar saltos aliando música e atividade física, da autoria de António José Ferreira

A cabrinha saltou

À distância adequada umas das outras, as crianças recitam ou cantam:

A cabrinha saltou
p’ra cima do rochedo.
A cabrinha saltou
e agora não tem medo.

A cabrinha desceu
não tremeram os seus pés.
Cabrinha, cabrinha,
que brava que tu és.

Em “saltou”, as crianças saltam, em “desceu” as crianças saltam baixando um pouco a cabeça. Para desenvolver outras competências, “cabrinha” será para as meninas, “cabrito” para os rapazes e “rebanho” para todos.

Cabra preta de Montesinho, créditos TerRa

Cabra preta de Montesinho, créditos TerRa

De estatura mediana, com pelagem preta ou castanha muito escura, pelos curtos, muitas vezes brilhantes, a Cabra Preta de Montesinho deve o seu nome oficial ao Parque Natural de Montesinho, um símbolo importante da região. Em pastoreio de percurso, as cabras obtêm alimento nas zonas mais elevadas e pobres prestando um excelente serviço de ecossistema na limpeza de matos e consequente diminuição do risco de incêndio. (TerRa)

Dá um salto, cigarrinha

– Dá um salto, cigarrinha,
E outro salto na pastagem.
Dá maneira que tu saltas
Será rápida a viagem.

Com um tambor, o professor percute com precisão na última sílaba tónica de cada verso e as crianças saltam caindo com pés fixos no chão. Quem mexer os pés depois do salto, perde a jogada.

Salta uma, saltam duas

Salta uma, saltam duas,
três castanhas a estalar.
Dá-me uma, dá-me duas,
dá-me outra p’rò meu par.

Há cinco crianças junto ao quadro, com os pés sobre uma linha reta imaginária.

A primeira a contar da esquerda salta quando o professor disser: “salta U”, a segunda em “saltam DU”; a terceira, “três casTA”; a quarta, “A”; a quinta, “staLAR”. O ritmo aplica-se à estrofe seguinte, da mesma forma ou da direita para a esquerda.

Um, dois, três

1. Um, dois, três,
vou saltar outra vez.

2. Um, dois, três,
para a frente, outra vez.

3. Um, dois, três,
para trás, outra vez.

4. Um, dois, três,
para o lado, outra vez.

5. Um, dois, três,
c’os dois pés outra vez.

6. Um, dois, três,
pé coxinho, outra vez.

7. Um, dois, três,
comprimento, outra vez.

Uma pipoca a estourar

[ Tradicional do Brasil ]

Uma pipoca a estourar numa panela,
vem logo outra e começa a responder.
Aí começa um tremendo falatório
e já ninguém se consegue entender.

Refrão:
É tal o ploc, (pulo para a frente)
plo-ploc ploc ploc. (2 pulinhos para trás)
É tal o ploc, (2 pulinhos para a direita)
plo-ploc ploc ploc. (2 pulinhos para a esquerda)

Em alternativa, os saltinhos podem representar-se:

com as mãos dadas normalmente;
de braço dado;
com as mãos nas pernas dos colegas da esquerda e da direita;
com a direita passando pela frente do peito e agarrando a direita do colega
da esquerda; e a esquerda agarrando a direita do colega da direita.
No solo, as crianças podem fazer sons com a boca representando as pipocas;
no refrão podem saltar espontaneamente, ou livremente mas na pulsação, ou seguidas.

METODOLOGIA

O professor canta fazendo e todos fazem e cantam. Depois o professor canta um dueto, aleatoriamente, e todos fazem o mesmo. Aponta uma criança, que terá de proceder do mesmo modo, e assim sucessivamente.

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Recursos musicais Meloteca para a infância

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