Canções de roda
A viuvinha está triste
[ Jogo da Viuvinha ]
A viuvinha está triste
Que lhe morreu seu marido
Não tem quem lhe aqueça a cama
Anda com o sono perdido.
A Senhora Viuvinha
Com quem é que quer casar
É com o Senhor da Alemanha
Ou com o Senhor General.
Eu não quero esses homens
Que eles não são para mim
Eu sou uma pobre viúva
Ninguém tem dó de mim
Tradicional da Madeira ]
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.
Saiba mais na Reciclanda e contacte-nos:
António José Ferreira:
962 942 759
Ai, eu entrei na roda
Ai, eu entrei na roda.
Ai, eu não sei como se dança.
Ai, eu entrei na “rodadança”.
Ai, eu não sei dançar.
Sete e sete são quatorze,
com mais sete, vinte e um.
Tenho sete namorados
só posso casar com um.
Namorei um rapazinho
do colégio militar.
O diabo do garoto,
só queria me beijar.
Todo mundo se admira
de a macaca fazer renda.
Eu já vi uma perua
ser caixeira de uma venda.
Lá vai uma, lá vão duas,
lá vão três pela terceira.
Lá se vai o meu benzinho,
de avião para a Madeira.
Essa noite tive um sonho
que chupava picolé
Acordei de madrugada,
chupando dedo do pé.
Tradicional do Brasil ]
Cai, cai, balão
Cai, cai, balão, cai, cai, balão
Aqui na minha mão.
Não cai, não, não cai, não, não cai, não,
Cai na rua do Sabão.
Tradicional do Brasil ]
Ciranda
Ciranda, cirandinha,
Vamos todos cirandar.
Vamos dar a meia-volta,
Volta e meia vamos dar.
O anel que tu me deste
Era de vidro e quebrou.
O amor que tu me tinhas
Era pouco e acabou.
Por isso, colega Ana,
Entre dentro desta roda.
Diga um verso bem bonito,
Diga adeus e vá-se embora.
Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá.
Tira, bota, deixa ficar.
Guerreiros com guerreiros fazem zigue-zigue-zá.
Guerreiros com guerreiros fazem zigue-zigue-zá.
Tradicional do Brasil ]
Ó condessa
[ Condessinha de Aragão ]
Ó condessa, ó condessinha,
Ó condessa de Aragão,
Venho pedir-te uma filha
Destas três que aqui estão.
Minhas filhas não as dou,
Nem por ouro nem por prata,
Nem por sangue de zaragata
Que me custou a criar
Com a ponta da minha agulha
E com o rabo do meu dedal.
Ai que contente que eu vinha,
Que triste me vou achar!
Pedi a filha à condessa,
Condessa não ma quis dar.
Volta atrás ó cavaleiro
Se fores homem de bem
Entra aqui no meu chiqueiro
E escolhe a que for capaz.
Esta quero, esta levo
Por seres a minha condessa
Que me come o pão da cesta
E o vinho da Calheta.
Tradicional da Madeira ]
Olha a Rosa
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Iá-iá meu lenço, ô Iá-iá
Para me enxugar, ô Iá-iá
Esta despedida, ô Iá-iá
Já me fez chorar, ô Iá-iá
Vai correndo o lindo anel
Vai correndo o lindo anel,
corre, voa, sem parar.
Onde está, onde se encontra?
Quem o pode adivinhar?!
Quem o pode adivinhar,
se é que não adivinhou?
Onde pára o lindo anel
que da minha mão voou?!
T. Nogueira ]
Vai de galho em galho
Vai de galho em galho
Vai de flor em flor
Vai de braço dado
Vai de braço dado mais o seu amor.
Muito chorei eu num Domingo à tarde
Aqui este meu lenço
Aqui está o meu lenço que fala a verdade.
Ah, seu ladrão, seu ladrão manjerico
Não queiras ficar
Não queiras ficar na praia sozito.
Na praia sozito não hei-de eu ficar
Eu hei-de ir à roda
Eu hei-de ir à roda escolher meu par.
Tradicional da Madeira ]