Canções de localização
Canções de localização
Dinâmicas musicais de localização, concentração, movimento e catalogação
As dinâmicas musicais (cantadas ou acompanhadas e instrumentos) são cruciais na infância por ativarem simultaneamente várias áreas de desenvolvimento.
Localização e orientação espacial:
Atividades que pedem à criança para se mover e interagir com o espaço ajudam a construir o esquema corporal e a perceção espacial. O som pode servir de guia, reforçando a lateralidade e a noção de localização.
Concentração e escuta ativa:
Seguir uma melodia, um ritmo ou a letra de uma canção exige um esforço sustentado de atenção. As dinâmicas musicais treinam a concentração, a capacidade de inibir distrações e a escuta ativa – competências essenciais para a aprendizagem formal.
Movimento e expressão corporal:
O movimento inerente às dinâmicas desenvolve a coordenação motora, o equilíbrio e o controlo do corpo. Permite a expressão de emoções e sentimentos de forma não verbal, fundamental para a saúde mental.
Catalogação (organização cognitiva):
Canções de categorização ajudam as crianças a catalogar e a sequenciar informações. A música oferece uma estrutura rítmica que organiza o pensamento, ensinando a classificar o mundo e a criar ordem mentalmente.
Arrumar a casa
[ António José Ferreira ]
Arrumar a tua casa,
arrumar a tua mesa
é estares preparado
a trabalhar com destreza.
JOGO
A casa é composta por 4 divisões (4 arcos de 4 cores diferentes). Cada grupo de crianças tem à sua responsabilidade uma divisão. O jogo inicia-se com a casa toda desarrumada com um indeterminado número de objetos (papéis de 4 cores diferentes, as mesma cores que os arcos) desarrumados e fora do sítio. O objetivo é arrumar a casa, ou seja, cada grupo de crianças terá de apanhar o objeto da cor da sua divisão e colocá-lo no seu arco. Após apanharem todos os objetos da sua divisão e os colocarem no seu arco a equipa senta-se à volta do seu arco. A equipa mais rápida é a vencedora. (Sílvia Faria)
Depois de cantada ou recitada a quadra, o professor toca uma padrão rítmico combinado em tambor ou outro instrumento e as equipas começam a arrumar. Quando a primeira equipa acaba, toca “Tá” (um som), Titi (dois sons) na segunda; Tríola (três) na terceira; e Tirititi (quatro) na quarta.
Em alternativa, a cada arco corresponde uma categoria de instrumentos: cordofones (de corda), aerofones (de sopro), membranofones (de pele), idiofones (é o próprio corpo que vibra, como a caixa chinesa, ou o prato suspenso, a maraca, ou o reco-reco). Em vez de usarem cores, as crianças arrumam papeis com imagens de instrumentos. Podem ser fotocopiadas para o jogo ou recortes de jornais ou revistas.
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Apresenta-se nas áreas da educação e da sustentabilidade em festivais.
Saiba mais na Reciclanda e contacte-nos:
António José Ferreira:
962 942 759
Ora vou ao Porto
Ora vou ao Porto,
ora vou a Gaia.
Vou num dia à serra,
no outro vou à praia.
No exterior, de preferência, o professor atribui a quatro lugares os seguintes destinos, ou outros, de Norte a Sul:
Braga!
Porto!
Coimbra!
Lisboa!
Ou
Viana!
Aveiro!
Setúbal!
Faro!
- As crianças começam por estar relativamente próximas do professor mas com espaço entre elas para não se atrapalharem na atividade. Depois de cantarem, o professor diz, alto e bom som uma das quatro cidades, percutindo em tambor.
- O último a chegar ao destino (em cada jogada) perde uma de 7 vidas virtuais dadas a todos no início.
- Nas primeiras vezes é provável que o professor diga uma cidade onde as crianças já se encontram e alguns distraídos ainda se movam.
António José Ferreira












