Canções de barqueiro

Jogo do Barqueiro, professora Sílvia Faria, EB de Cabanões

Brincadeiras musicais de barqueiro

Ao entrar no barco

– Ao entrar no barco,
Disse-me o barqueiro:

– São 80 euros.
Dê-me o dinheiro.

– Tome 1, tome 2, tome 3…

[ Recriada por António José Ferreira ]

Recitada ou cantada, a lengalenga precede o salto à corda.

A voz e o corpo da criança, bem como os objetos do seu quotidiano, são os recursos privilegiados para o desenvolvimento musical neste ciclo de ensino. As atividades musicais deverão ser exploradas a partir dos elementos musicais de melodia, harmonia, ritmo, pulsação, divisão, métrica, dinâmica, textura, forma e timbre.” (Direção Geral da Educação, Aprendizagens Essenciais, Música, 1º Ciclo).

Além dos benefícios já referidos, a atividade desenvolve competências nas áreas do Português e da Matemática.

Jogo do Barqueiro, professora Sílvia Faria, EB de Cabanões

Jogo do Barqueiro, professora Sílvia Faria, EB de Cabanões

Bom barqueiro

As crianças dispõem-se em coluna de cinco a doze elementos, apoiando os braços nos ombros da criança da frente. A primeira criança da coluna é a mãe. Fora da coluna, duas crianças, que fazem de barqueiros, colocam-se uma em frente da outra, com os braços levantados, e as mãos dadas, formando uma ponte ou arco. Atribuem a cada uma um nome, combinado entre si sem os outros escutarem: um nome de fruta (banana ou laranja), flor (rosa ou jacinto), cor (vermelho ou azul), instrumento (violino ou guitarra). As outras crianças passam em coluna, por baixo da ponte dos barqueiros, enquanto cantam:

“Bom barqueiro, bom barqueiro,
deixai-me passar,
tenho filhos pequeninos,
não os posso criar”.

Os dois barqueiros respondem, cantando:

“Passarás, passarás,
mas algum ficará,
se não for o da frente,
há-de ser o de trás”.

Em “trás”, os braços baixam e prendem a criança que está aí nesse momento, por cima dos ombros em “trás”. Os barqueiros perguntam à criança presa, em voz baixa, qual dos nomes (anteriormente combinados por eles) e ela escolhe, não mencionando, qual o barqueiro correspondente a cada nome. Consoante a escolha, a criança vai para trás do barqueiro, correspondente ao nome que ele escolheu. O jogo continua, até que todas as crianças da coluna se coloquem atrás dos barqueiros, formando dois grupos. Ganha o barqueiro que tiver mais passageiros.

[ Tradicional ]

Que linda falua

1. Que linda falua
que lé vem, lá vem.
É uma falua
que vem de Belém!

2. Eu peço ao barqueiro
que deixe passar,
que eu tenho filhinhos,
ai, p’ra sustentar.

3. Então passará,
mas alguém ficará.
Se não for a mãe,
ai, um filho será.

MUSICATIVIDADE

Em espaço amplo e sem obstáculos, duas das crianças ficam à parte e escolhem, sem que as outras oiçam, um nome para si; pode ser o nome de um animal, de um fruto ou planta, de um país, de uma flor, de um instrumento musical ou de outra coisa familiar a todos.

Estes dois jogadores dão as mãos e elevam-nas, formando um arco. Os restantes fazem uma fila e dirigem-se para o “arco” cantando a canção. Quando passam por baixo do “arco”, fica lá a última criança da fila. As crianças que formam o arco dizem à que ficou retida para escolher um dos nomes que elas escolheram para si (pode ser, por exemplo, “ananás” e “morango”). Esta criança coloca-se atrás da criança que tiver o nome que ela escolheu. Quando todas as crianças estiverem atrás de um dos elementos do arco, formam-se dois grupos. De seguida faz-se um risco no chão, a dividir os grupos. Todos dão as mãos, ficando os líderes (o “arco”) de cada um dos grupos de mãos dadas sobre a linha separadora. A um sinal, todas as crianças puxam na direção do seu grupo. Perde o grupo que, puxado pelo outro, ultrapassar o risco.

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